Economia

Otimismo das empresas do país cai para mínima recorde

Na América Latina, o índice recuou para 38%, de 28%, caindo para o patamar mais baixo desde 2009


	Mulher preocupada: a pesquisa ouviu 3,3 mil empresários em 45 países
 (Dreamstime.com)

Mulher preocupada: a pesquisa ouviu 3,3 mil empresários em 45 países (Dreamstime.com)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2013 às 15h36.

São Paulo - O índice de otimismo das empresas do Brasil caiu para 31% no terceiro trimestre deste ano, de 43% no segundo trimestre, atingindo mínima recorde, segundo pesquisa da consultoria Grant Thornton divulgada nesta terça-feira, 05.

Na América Latina, o índice recuou para 38%, de 28%, caindo para o patamar mais baixo desde 2009.

Entre os países emergentes, a Rússia teve retração de 28% no segundo semestre para 19% no terceiro semestre. Na Turquia, o indicador registrou queda para 6%; na África do Sul, o otimismo atingiu a mínima histórica de 18%; e na Índia, houve recuo para 57%, o menor nível desde 2003.

Entre os países desenvolvidos a realidade é outra. Nos Estados Unidos, por exemplo, o índice de otimismo caiu para 52%, de 55%, mas continuou em nível elevado. Na União Europeia, o indicador avançou para 22%, de 20%, atingindo o maior nível desde o segundo trimestre de 2011.

A alta foi liderada pelo Reino Unido, onde o otimismo avançou para a máxima recorde de 76%. Na Alemanha, houve alta para 51%, de 45%.

Com isso, o índice de otimismo global teve alta para 32%, de 27%.

"Embora os resultados sejam certamente encorajadores, as recentes negociações sobre o orçamento e o teto da dívida nos EUA ameaçam prejudicar o progresso econômico global", diz Stephen Chipman, executivo-chefe da Grant Thornton.

A pesquisa ouviu 3,3 mil empresários em 45 países.

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