Economia

Otimismo com a economia cai após posse de Bolsonaro, diz Datafolha

Pesquisa mostra inédita piora nesse tipo de expectativa no início de um primeiro mandato presidencial desde o início da série histórica, em 1997

Jair Bolsonaro: pesquisa também apontou que os brasileiros estão menos otimistas com sua própria situação econômica (Fátima Meira/FuturaPress)

Jair Bolsonaro: pesquisa também apontou que os brasileiros estão menos otimistas com sua própria situação econômica (Fátima Meira/FuturaPress)

R

Reuters

Publicado em 8 de abril de 2019 às 08h40.

O percentual de brasileiros que acreditam que a situação econômica do país irá melhorar nos próximos meses caiu de 65 por cento em dezembro para 50 por cento este mês, enquanto aqueles que acreditam em uma piora do cenário passaram de 9 por cento para 18 por cento, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira, 8.

O levantamento, o primeiro sobre expectativa da população sobre a economia após a posse do presidente Jair Bolsonaro, marca uma inédita piora nesse tipo de expectativa no início de um primeiro mandato presidencial desde o início da série histórica, em dezembro de 1997, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo.

A pesquisa também apontou que os brasileiros estão menos otimistas com sua própria situação econômica. Segundo o levantamento, 59 por cento confiam em uma melhora, ante 67 por cento em dezembro, e 11 por cento preveem uma piora, contra 6 por cento no levantamento passado.

O Datafolha ouviu 2.086 brasileiros com 16 anos ou mais, em 130 municípios, nos dias 2 e 3 de abril. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, de acordo com a Folha.

Acompanhe tudo sobre:DatafolhaGoverno BolsonaroJair Bolsonaro

Mais de Economia

Com guerra de tarifas, governo teme aumento da oferta de produtos chineses e disputas setoriais

Split payment da reforma tributária é preparado para iniciar em transações entre empresas (B2B)

OPINIÃO: Potenciais implicações do tarifaço de Trump ao Brasil

Análise: Quebra de patente prevista na lei da reciprocidade fortalece o Brasil para guerra tarifária