Economia

Os estados mais (e menos) competitivos do Brasil

São Paulo continua na liderança, apesar de queda da nota, e Paraná perde segundo lugar enquanto Rio continua caindo, segundo ranking divulgado hoje

são paulo (foto/Thinkstock)

são paulo (foto/Thinkstock)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 20 de setembro de 2017 às 12h17.

Última atualização em 20 de setembro de 2017 às 13h44.

São Paulo - São Paulo segue como estado mais competitivo do Brasil mesmo com queda de sua nota de 88,9 pontos em 2016 para 87,8 em 2017.

É o que mostra a última edição do ranking do Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com a consultoria Tendências e a Economist Intelligence Group.

As 27 unidades da federação foram analisadas por 66 indicadores em 10 pilares: infraestrutura, capital humano, inovação, educação, potencial de mercado, segurança pública, solidez fiscal, eficiência da máquina pública e sustentabilidade, tanto ambiental quanto social.

São Paulo continua liderando em pilares como infraestrutura, educação e inovação, mas caiu 6 posições (de 15º para 21º) em solidez fiscal, que já era seu pior quesito.

Já Santa Catarina foi primeira em segurança pública e subiu uma posição no ranking, ganhando a vice-liderança geral e tirando o lugar do Paraná, hoje no terceiro lugar.

O estado do Rio de Janeiro, que havia despencado da segunda posição para a oitava no ano passado, agora está na nona posição.

"A situação fiscal dos Estados e municípios brasileiros apresentou sensível deterioração em 2016, sendo que alguns Estados já declararam calamidade financeira", diz o texto.

Foi o que aconteceu com o Rio, que aderiu recentemente a um resgate do governo federal. Mas Minas Gerais e Rio Grande do Sul, outros estados em calamidade, conseguiram subir uma posição cada.

Entre os destaques positivos estão a Paraíba, que pulou da 15ª para a 10ª posição, além de Acre e Rondônia. Alagoas, que estava em último lugar no ano passado, conseguiu subir três posições.

As maiores quedas no ranking foram de Amapá (16º para 26º), Amazonas (17º para 22º) e Pernambuco (de 13º para 18º).

De forma geral, os estados de Sudeste, Sul e Centro-Oeste aparecem na metade superior e estados do Norte e Nordeste na metade inferior. Os últimos lugares são Maranhão, Amapá e Sergipe.

O cálculo final gera notas entre 0 e 100. A média brasileira é 47,9 pontos, com Mato Grosso logo acima e Goiás logo abaixo deste patamar.

A ferramenta no site do CLP permite fazer comparações entre os estados e com países da OCDE. Veja o ranking dos 27 estados e suas notas:

  1. São Paulo: 87,8
  2. Santa Catarina: 77,2
  3. Paraná: 77,1
  4. Distrito Federal: 69,4
  5. Mato Grosso do Sul: 62,7
  6. Minas Gerais: 57,8
  7. Rio Grande do Sul: 57,4
  8. Espírito Santo: 55,7
  9. Rio de Janeiro: 52,2
  10. Paraíba: 49,8
  11. Ceará: 49,7
  12. Mato Grosso: 48,8
  13. Goiás: 43,3
  14. Roraima: 42,4
  15. Rio Grande do Norte: 42,4
  16. Tocantins: 41,4
  17. Rondônia: 41
  18. Pernambuco: 40,8
  19. Acre: 38,5
  20. Bahia: 37,1
  21. Pará: 36,9
  22. Amazonas: 36
  23. Piauí: 33,3
  24. Alagoas: 33,1
  25. Maranhão: 31,5
  26. Amapá: 28,2
  27. Sergipe: 27
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