São Paulo - O mundo tem hoje 14,6 milhões de indivíduos super-ricos com um patrimônio coletivo de US$ 56,4 trilhões, de acordo com um relatório recente da
Capgemini com a RBC Wealth Management. São definidos como super-ricos aqueles que tem US$ 1 milhão em ativos investíveis, excluindo a residência principal e itens de coleção ou de consumo durável. Essa
riqueza continua crescendo, mas de forma cada vez mais concentrada - tanto no topo do topo (indivíduos com mais de US$ 30 milhões) quanto geograficamente. Só os 4 primeiros países no topo do ranking concentram 60,3% da população total de indivíduos super-ricos. O Brasil está na contramão mundial: a queda do mercado de ações e a economia parada fizeram
o país perder 11 mil super-ricos entre 2013 e 2014, queda única no top 16. Em situação diametralmente oposta estão as duas grandes estrelas
China (crescimento de 17%) e Índia (+26%). Não por acaso, a Ásia-Pacífico passou a América do Norte e se tornou a região com maior concentração de super-ricos: 4,69 milhões. Veja a seguir quais são os 16 países do mundo com mais super-ricos e qual foi a mudança entre 2013 e 2014: