Economia

Opep vê mercado de petróleo mais equilibrado em 2016

Em relatório mensal, organização disse que a demanda mundial por petróleo deve aumentar em 1,34 milhão de barris por dia (bpd) em 2016


	Petróleo: os preços do petróleo estão atualmente na metade dos vistos um ano atrás
 (Thinkstock)

Petróleo: os preços do petróleo estão atualmente na metade dos vistos um ano atrás (Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2015 às 10h55.

Londres - O mercado global de petróleo deve ser mais equilibrado no próximo ano à medida que a China e os países emergentes aumentam seu consumo e enquanto a oferta de petróleo não-convencional da América do Norte e outras regiões cresce mais vagarosamente, disse a Opep nesta segunda-feira.

Em seu relatório mensal, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) disse que a demanda mundial por petróleo deve aumentar em 1,34 milhão de barris por dia (bpd) em 2016, acima do acréscimo de 1,28 milhão de bpd neste ano.

O crescimento da demanda mundial por petróleo deve superar qualquer aumento da oferta de países não-membros da Opep e de petróleo ultra-leve como o condensado, aumentando o consumo de petróleo bruto da Opep, disse a organização.

"Isso implicaria em uma melhora para um mercado mais equilibrado," disseram no relatório economistas da entidade.

A Opep disse que espera que a demanda pelo seu próprio petróleo cresça em 860 mil bpd em 2016 para 30,07 milhões de bpd. No entanto, a entidade cortou a estimativa da demanda por seu petróleo neste ano em 100 mil bpd para 29,21 milhões de bpd.

Os preços do petróleo estão atualmente na metade dos vistos um ano atrás, com o Brent cotado a menos de 58 dólares o barril nesta segunda-feira, abaixo do pico de 115 dólares o barril registrado em junho de 2014.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaOpepPetróleo

Mais de Economia

Lula se reúne hoje com Haddad para receber redação final do pacote de corte de gastos

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?