A Opep destaca que o Brasil esteve entre os principais motores para o crescimento da oferta de combustíveis líquidos em 2022 (Leonhard Foeger/Reuters)
Agência de notícias
Publicado em 14 de março de 2023 às 11h13.
Última atualização em 15 de março de 2023 às 10h52.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reafirmou, em seu relatório mensal publicado nesta terça-feira, 14, a previsão de que a economia do Brasil deve crescer 1% em 2023. O cartel também voltou a afirmar que o País deve ter alta de 200 mil barris por dia (bpd) em sua produção de combustíveis líquidos neste ano, para 3,9 milhões de bpd.
A Opep destaca que o Brasil esteve entre os principais motores para o crescimento da oferta de combustíveis líquidos em 2022, ao lado de EUA, Rússia, Canadá, Guiana e China. Em 2022, ela estima que a oferta de combustíveis líquidos do Brasil tenha crescido 100 mil bpd na comparação anual, a 3,7 milhões de bpd.
Em seu relatório, a Opep diz que o Brasil "enfrenta ambiente desafiador para 2023", mas também apoiado por mercados robustos de commodities, reformas estruturais e medidas de apoio fiscal.
O cartel menciona "planos ambiciosos anunciados pelo novo governo para consolidar o orçamento que, se bem sucedidos, poderiam prover uma base sólida para crescimento econômico em 2023 e ainda mais nos próximos anos". Também recorda o governo levou adiante a intenção de retirar isenções tributárias sobre combustíveis.
Para a Opep, o impulso econômico do Brasil deve continuar a desacelerar em 2023, mas a recuperação na China, reformas domésticas graduais e o apoio do consumo devem apoiar "ao menos crescimento baixo em 2023".
A Opep ainda menciona que a produção de petróleo do Brasil cresceu em janeiro 181 mil bpd ante o mês anterior, a 3,3 milhões de bpd.