Economia

Opep e Rússia devem sair de cortes no 2º semestre, diz Goldman

Apesar de uma previsão de forte crescimento da produção em 2018, o banco espera que os estoques permaneçam abaixo dos níveis sazonais

Opep: a produção de petróleo da Opep caiu em novembro em 300 mil barris por dia (bpd) (Leonhard Foeger/File Photo/Reuters)

Opep: a produção de petróleo da Opep caiu em novembro em 300 mil barris por dia (bpd) (Leonhard Foeger/File Photo/Reuters)

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Reuters

Publicado em 20 de dezembro de 2017 às 10h45.

Os sinais progressivos de reequilíbrio no mercado de petróleo e a perspectiva de aperto na oferta até meados de 2018 podem levar a uma saída gradual dos cortes de produção e a um aumento na produção da Opep e da Rússia, disse o Goldman Sachs, em uma nota de pesquisa datada de terça-feira.

Apesar de uma previsão de forte crescimento da produção em 2018 nos EUA e em países fora da Opep, o banco de investimento espera que os estoques permaneçam abaixo dos níveis sazonais.

Os produtores da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de outros países, liderados pela Rússia, estenderam em novembro seu acordo para reduzir a produção em 1,8 milhão de barris por dia (bpd) até o fim de 2018, para acabar com o excesso de petróleo global acumulado desde 2014.

A produção de petróleo da Opep caiu em novembro em 300 mil barris por dia (bpd), para o seu nível mais baixo desde maio.

O Goldman Sachs manteve sua projeção para o preço médio do Brent em 2018 em 62 dólares por barril.

No entanto, o banco disse que o aumento da produção da Opep, juntamente com o aumento da produção dos países que não fazem parte do cartel, até o segundo semestre de 2018, poderia levar a preços mais baixos.

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