Economia

Opep e aliados podem aumentar produção de petróleo, diz Rússia

Arábia Saudita e a Rússia foram arquitetos do acordo entre produtores para cortar oferta em cerca de 1,8 mi de barris por dia a partir de janeiro de 2017

Petróleo: preços da commodity superaram os 80 dólares por barril no mês passado (John Moore/Getty Images)

Petróleo: preços da commodity superaram os 80 dólares por barril no mês passado (John Moore/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 14 de junho de 2018 às 16h53.

Moscou - A Opep e seus aliados podem concordar em aumentar paulatinamente sua produção de petróleo a partir de 1º de julho, disse o ministro de Energia da Rússia nesta quinta-feira após conversas com a Arábia Saudita em Moscou.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo, a Rússia e outros produtores se encontrarão na semana que vem em Viena para decidir se o pacto de cortes na produção precisa ser ajustado para conter os preços da commodity, que superaram os 80 dólares por barril no mês passado.

A Arábia Saudita e a Rússia, arquitetos do acordo entre produtores para cortar a oferta em cerca de 1,8 milhão de barris por dia (bpd) a partir de janeiro de 2017, agora indicam que querem aumentar a produção.

O ministro de Energia russo, Alexander Novak, disse, após conversas com o ministro de Energia saudita, Khalid al-Falih, que as duas nações apoiam, "a princípio", a saída gradual do acordo.

"No geral, nós apoiamos isso... Mas os detalhes nós discutiremos com os ministros em uma semana", disse ele a repórteres, acrescentando que uma opção envolveria aumentar paulatinamente a produção em 1,5 milhão bpd, possivelmente começando em 1º de julho.

(Por Vladimir Soldatkin e Denis Pinchuk; Reportagem adicional por Olesya Astakhova)

Acompanhe tudo sobre:OpepPetróleoRússia

Mais de Economia

PIB da Argentina cresce 0,8% no primeiro trimestre de 2025

BNDES anuncia R$ 10 bi para comprar participações acionárias de empresas até o fim do ano

Boletim Focus: após Copom, mercado eleva projeção da Selic e reduz do IPCA para 2025

Exclusivo: governo cogita ir ao STF contra derrubada de vetos que custarão R$ 525 bi na conta de luz