Felipe Azevedo, Bruno Lopes e Gustavo Figueiredo, da Renova Invest: em 2021, o melhor para o investidor é focar no longo prazo (Renova Invest/Divulgação)
Quando o ano de 2020 terminava e os investidores traçavam suas metas para 2021, eles tinham em mente alguns acontecimentos marcantes: as eleições presidenciais nos Estados Unidos, as negociações do acordo comercial pós-Brexit entre União Europeia e Reino Unido e, no cenário local, as eleições municipais brasileiras.
Esses eventos continuarão repercutindo no cenário de 2021. Além disso, no Brasil, a expectativa de aprovação da PEC Emergencial e de outras reformas vai depender dos resultados das eleições para os novos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, em fevereiro.
Os investidores também observam o andamento de possíveis leilões de desestatização de grandes empresas públicas, como a Eletrobras e os Correios. “Na próxima década, o Brasil vai receber uma onda de investimentos, capazes de gerar milhões de empregos”, avalia Bruno Lopes, assessor de investimentos e sócio da Renova Invest. “Como diz o ministro da Economia, Paulo Guedes, o grande desafio será transformar a recuperação cíclica, alicerçada em consumo, em retomada de crescimento baseada em investimentos.”
De fato, em entrevista recente, Guedes informou que, ao longo da década, o Brasil vai disponibilizar 1,15 trilhão de reais para diferentes projetos de desenvolvimento e infraestrutura, que vão desde a mineração até portos e ferrovias.
Mas um dado se sobrepõe a todos os demais: nenhum investidor poderia prever a crise provocada pela pandemia de covid-19. E ela vai continuar impactando o ano de 2021. Se de um lado o Brasil observa um novo aumento no número de casos e de mortes e a Europa e os Estados Unidos atravessam uma segunda onda da pandemia, de outro estão começando as campanhas de vacinação.
“No momento em que a vacina estiver à disposição, vamos começar a encarar os antigos problemas, como o cenário político dividido, e teremos novas situações pela frente, como a queda na arrecadação pública”, analisa Felipe Azevedo, assessor de investimentos e sócio na Renova Invest, que recomenda a leitura de um livro recém-lançado: O mais importante para o investidor: Lições de um gênio do mercado financeiro, de Howard Marks.
Cenário volátil
Diante desse quadro marcado por indefinições, como o investidor pode se planejar? Afinal, para chegar a dezembro de 2021 com uma carteira de investimentos mais bem posicionada do que agora, este é o momento de traçar metas e elaborar estratégias.
Para isso, é fundamental entender o que está acontecendo e o que pode acontecer no mundo e no mercado financeiro. Foi com o objetivo de auxiliar nessa tarefa que a Renova Invest, escritório vinculado ao BTG Pactual, maior banco de investimentos da América Latina, lançou o e-book Como Investir em 2021.
A obra explica que o ano de 2020 foi marcado pelo aumento no número de pessoas físicas atuando na B3 – são atualmente 3 milhões de CPFs, quase o dobro do registrado em 2019. Além disso, em 2020, 24 empresas abriram o capital e realizaram IPOs, um marco. O ano também foi marcado pela recuperação do índice Ibovespa, depois de uma queda acelerada no início da pandemia.
Com base nesses e em outros dados, o e-book Como Investir em 2021 apresenta algumas opções de ativos que podem entrar na carteira de investimentos em 2021. Para ter acesso gratuito ao livro, clique aqui.
No dia a dia, é importante transformar o planejamento em uma rotina consistente. Para isso, os assessores de investimento são fundamentais. “Uma equipe preparada para ler a situação e o momento e agir com segurança e agilidade ajuda a colocar em prática o planejamento do investidor”, afirma Gustavo Limaverde Figueiredo, partner da Renova Invest.
Bruno Lopes recomenda que o investidor leve todas essas informações em consideração e, com o apoio de assessores profissionais, dê prioridade a aplicações de longo prazo. “Quem pensar no curto prazo vai encontrar grandes oscilações.”
O sócio da Renova Invest -- empresa que atingiu a marca de 1 bilhão em outubro de 2020 e já se aproxima do segundo bilhão em menos de seis meses -- lembra que dois investimentos, em especial, vão se destacar no próximo ano. “Os Fundos de Investimento em Participações (FIP) e as debêntures são grandes tendências para o futuro. Com a renda física baixa e com privatizações a caminho, esses serão os ativos que a empresas vão procurar para captar recursos.”
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