Economia

OMC dá razão à Indonésia em disputa por biodiesel com UE

Especialistas da organização determinaram que medida adotada pela UE descumpre com o estabelecido nas regras antidumping da OMC

OMC: as conclusões da disputa condizem com as obtidas em um caso similar que a Argentina apresentou (Denis Balibouse/Reuters)

OMC: as conclusões da disputa condizem com as obtidas em um caso similar que a Argentina apresentou (Denis Balibouse/Reuters)

E

EFE

Publicado em 25 de janeiro de 2018 às 16h13.

Genebra - Um painel da Organização Mundial do Comércio (OMC) apoiou nesta quinta-feira a maior parte das alegações apresentadas pela Indonésia em uma disputa contra a União Europeia (UE) pela imposição de tarifas antidumping ao biodiesel importado do país asiático.

Em seu relatório final, os especialistas da organização determinaram que a medida adotada pela UE descumpre com o estabelecido nas regras antidumping da OMC.

Uma das principais razões pelas quais a UE perdeu neste caso está relacionada com sua recusa em utilizar as tarifas registradas do óleo de palma cru, a principal matéria prima do biodiesel na Indonésia, para determinar seu custo de produção.

Como resultado, a UE calcula direitos antidumpings mais elevados sobre as importações desse produto quando procedente da Indonésia.

Ao longo do processo, a Indonésia também argumentou que a aplicação das tarifas antidumping, vigentes desde 2013, tem fins protecionistas.

As conclusões da disputa entre Indonésia e UE condizem com as obtidas em um caso similar que a Argentina apresentou contra o bloco europeu, no qual a decisão foi favorável ao país sul-americano.

Acompanhe tudo sobre:IndonésiaOMC – Organização Mundial do ComércioUnião Europeia

Mais de Economia

Alckmin entra hoje no terceiro dia de conversas com setores afetados por tarifa de Trump

Índice Big Mac: real está 28,4% subvalorizado e tarifas de Trump já pressionam consumidores globais

Senado aprova em 1º turno projeto que tira precatórios do teto do arcabouço fiscal

Moraes mantém decreto do IOF do governo Lula, mas revoga cobrança de operações de risco sacado