Economia

Oito bancos por dia são alvos de ataque, diz pesquisa

Os dados são da 5ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, divulgada nessa quinta-feira, 22, pela CNTV e Contraf-CUT, que conta com apoio do Dieese


	Agência bancária com vidro quebrado: número de assaltos, que vitimaram 30 pessoas, é 2,6 vezes maior que o das estatísticas da Febraban, de 163 casos
 (Fernando Frazão/ABr)

Agência bancária com vidro quebrado: número de assaltos, que vitimaram 30 pessoas, é 2,6 vezes maior que o das estatísticas da Febraban, de 163 casos (Fernando Frazão/ABr)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2013 às 16h50.

São Paulo - Em média, oito agências bancárias são assaltadas ou arrombadas por dia em todo o país - um total de 1.484 ocorrências registradas no primeiro semestre de 2013.

Os dados são da 5ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, divulgada nessa quinta-feira, 22, pela Confederação Nacional de Vigilantes (CNTV) e Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que conta com o apoio do Dieese.

De janeiro a junho deste ano, de acordo com a pesquisa feita com base nas informações das secretarias de Segurança Pública, meios de comunicação e sindicatos do setor, foram 1.053 arrombamentos de agências e 431 assaltos.

Os números representam um aumento de 14,3% e 19,1% respectivamente, em comparação ao mesmo período do ano passado. Em relação a 2011, a variação é de 43,2% e 96,1%. A pesquisa não contempla os ataques feitos durante as manifestações populares dos últimos meses.

O número de assaltos, que vitimaram 30 pessoas, é 2,6 vezes maior que o das estatísticas da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), de 163 casos.

A Febraban não faz levantamento de arrombamentos. O Estado de São Paulo lidera o ranking, com 334 bancos atacados no primeiro semestre de 2013, seguido de Minas Gerais e Paraná.

A CNTV e a Contraf-CUT informaram que encaminharam a pesquisa ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e solicitaram uma audiência para debater o número de ataques a agências bancárias. Segundo as entidades, falta investimento dos bancos na segurança de funcionários e clientes.

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