Economia

Oil World reduz safra de soja do Brasil e do Paraguai

Redução da safra ocorre após a seca nos dois países

A falta de chuvas significa que a safra brasileira deve ficar bem abaixo das 75,3 milhões de toneladas colhidas em 2011 (Leomar Jose Mees)

A falta de chuvas significa que a safra brasileira deve ficar bem abaixo das 75,3 milhões de toneladas colhidas em 2011 (Leomar Jose Mees)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2012 às 14h14.

Hamburgo - A consultoria alemã Oil World reduziu sua estimativa para as safras de soja 2012 do Brasil e do Paraguai, após a seca nos dois países, mas elevou a previsão para a safra da Argentina, disse o órgão nesta terça-feira.

A Oil World disse que rebaixou a previsão da safra do Brasil para 69,5 milhões de toneladas, ante as 70 milhões de toneladas estimadas em 31 de janeiro, e as 72,8 milhões previstas em dezembro.

A falta de chuvas significa que a safra brasileira deve ficar bem abaixo das 75,3 milhões de toneladas colhidas em 2011.

A consultoria alemã também reduziu a previsão da safra de soja paraguaia para 4,6 milhões de toneladas, contra as 6 milhões estimadas em 31 de janeiro e as 8,3 milhões de toneladas colhidas no ano passado. A corte também foi feito por conta da seca.

A Oil World elevou a previsão da safra de soja 2012 argentina para 47 milhões de toneladas, ante as 46,5 milhões estimadas em 31 de janeiro e as 52 milhões de toneladas vistas em dezembro.

Este valor ainda é inferior 49,2 milhões de toneladas colhidas em 2011 no país. As recentes chuvas ajudaram na produção de soja argentina, disse a consultoria alemã.

Os Estados Unidos são os maiores exportadores de soja do mundo, seguidos de Brasil e Argentina. O Paraguai é um menor exportador menor, mas seu volume é importante para o mercado global.

"A queda da safra de soja da América do Sul vai elevar a dependência global pela soja norte-americana tanto entre março e agosto de 2012 quanto entre setembro e janeiro de 2012/13", disse a Oil World.

"Nós esperamos um aumento das compras de soja dos EUA pela China e outros países nos próximos meses." (Reportagem de Michael Hogan)

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