Economia

Odebrecht e Queiroz Galvão levam Linha 6 do metrô

O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 6, após uma semana de análise técnica do processo. O contrato é de 25 anos e o custo total é de R$ 9,6 bilhões


	Metrô de São Paulo: pela proposta apresenta pelo consórcio, governo de São Paulo deve dar contrapartida de R$ 606,7 milhões durante 19 anos
 (Mauricio Simonetti/EXAME.com)

Metrô de São Paulo: pela proposta apresenta pelo consórcio, governo de São Paulo deve dar contrapartida de R$ 606,7 milhões durante 19 anos (Mauricio Simonetti/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2013 às 15h32.

São Paulo - O consórcio Move São Paulo, formado pelas empresas Odebrecht, Queiroz Galvão, UTC Participações e o fundo de Investimento Eco Realty, venceu a licitação para a Linha 6-Laranja do metrô da capital paulista.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 6, após uma semana de análise técnica do processo. O contrato é de 25 anos e o custo total é de R$ 9,6 bilhões.

Pela proposta apresenta pelo consórcio na semana passada, o governo de São Paulo deve dar contrapartida de R$ 606,7 milhões durante 19 anos.

O montante é R$ 24,8 mil menor do que o teto previsto no edital. Essa foi a segunda vez que o governo do Estado tentou licitar o projeto. Na primeira tentativa, em julho, nenhum interessado apresentou proposta e o governo estadual fez alterações no projeto, assumindo, por exemplo, as desapropriações.

A previsão de assinatura do contrato é de 30 a 45 dias. As obras, de acordo com previsão da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado, devem ser iniciadas no primeiro semestre de 2014, com conclusão em 2020.

Contratos

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado, Júlio Semeghini, afirmou que a Parceria Público-Privada (PPP) da linha 6 - Laranja - do Metrô de São Paulo é a primeira de uma série de contratos que o governo paulista pretende assinar até 2014.

Segundo Semeghini, os contratos em PPP devem produzir de R$ 50 a R$ 60 bilhões até o fim de 2014. Ele citou, por exemplo, a linha 18 do monotrilho, no valor de R$ 4 bilhões, e a construção de 20 mil casas no centro da capital, de R$ 4,6 bilhões. Estão previstos ainda projetos de trem regional, ligando a capital a Jundiaí (SP), fábrica de remédios e construção e operação de piscinões.

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