Economia

OCDE apura inflação anual de 6,7% no Brasil em setembro

As taxas de inflação das maiores economias do mundo desaceleraram pelo quarto mês consecutivo


	Sede da OCDE: a taxa era de 6,5% em agosto
 (Jacques Demarthon/AFP)

Sede da OCDE: a taxa era de 6,5% em agosto (Jacques Demarthon/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2014 às 10h20.

São Paulo - As taxas de inflação das maiores economias do mundo desaceleraram pelo quarto mês consecutivo em setembro, refletindo o fraco ritmo do crescimento econômico e sugerindo que os bancos centrais provavelmente não terão pressa de apertar a política monetária nos próximos meses, de acordo com pesquisa mensal da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) médio dos 34 países-membros da OCDE, que tem sede em Paris, subiu 1,7% nos 12 meses até setembro, após avançar 1,8% no período de 12 meses encerrado em agosto.

Considerando-se apenas os países do G-20, a taxa anual de inflação desacelerou para 2,6%, de 2,7% na mesma comparação. O G-20 responde por 90% da atividade econômica global.

A OCDE também informou que a inflação anual no Brasil avançou para 6,7% em setembro, de 6,5% em agosto. Na Rússia, a alta no CPI passou para 8,0%, de 7,6%. Na China, por outro lado, o avanço dos preços perdeu força para 1,6%, de 2,0%.

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