Economia

Obama sai satisfeito de acordo sobre lei de orçamento 2014

"Estou muito satisfeito que a Câmara de Representantes e o Senado tenham entrado em acordo sobre o orçamento", declarou o presidente americano


	Barack Obama: o presidente estimulou o Congresso a votar estas medidas "o quanto antes, para que todas as agências se ajustem a seus orçamentos" (Larry Downing/Reuters)

Barack Obama: o presidente estimulou o Congresso a votar estas medidas "o quanto antes, para que todas as agências se ajustem a seus orçamentos" (Larry Downing/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 16h53.

Washignton - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, mostrou sua satisfação nesta terça-feira pelo acordo alcançado no Congresso sobre a lei de orçamento para o exercício fiscal 2014 e fez um pedido para ratificá-lo o quanto antes.

"Estou muito satisfeito que a Câmara de Representantes e o Senado tenham entrado em acordo sobre o orçamento", declarou Obama aos jornalistas antes de uma reunião na Casa Branca com alguns membros de seu Governo.

Os negociadores no Congresso tornaram público o projeto da lei em que vinham trabalhando por várias semanas e que estabelece detalhadamente os gastos de cada agência federal para o exercício fiscal 2014, que acaba no dia 30 de setembro deste ano.

Este acordo desativa a possibilidade de uma nova paralisia de alguns organismos do governo federal como aconteceu durante as primeiras semanas de outubro.

Obama estimulou o Congresso a votar estas medidas "o quanto antes, para que todas as agências se ajustem a seus orçamentos".

O presidente, que repetiu sua versão de que 2014 será um "ano de ação", a duas semanas de seu discurso anual sobre o estado da União, pediu, além disso, aos congressistas a renovação das indenizações federais para os desempregados de longa duração que acabaram em dezembro pela falta de acordo entre republicanos e democratas.

Como consequência, 1,3 milhão de pessoas perderam seu seguro desemprego.

Obama também mencionou a necessidade de que a Câmara de Representantes, dominada por seus adversários republicanos, aprove uma reforma migratória, depois da aprovação, em junho, de um texto no Senado, de maioria democrata.

O presidente alertou que se reservava o direito de atuar unilateralmente.

"Tenho uma caneta e tenho um telefone e posso usar a caneta para assinar decretos e fazer avançar os expedientes", disse.

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