Economia

Obama reduz próprio salário diante de cortes no orçamento

Assim que os cortes entrarem em vigor, Obama, cujo salário bruto anual é de 400 mil dólares, vai devolver 5% de cada parcela mensal ao Tesouro americano

"O presidente decidiu devolver parte de seu salário ao Tesouro para compartilhar os sacrifícios efetuados pelos funcionários afetados pelos cortes", destacou fonte (AFP)

"O presidente decidiu devolver parte de seu salário ao Tesouro para compartilhar os sacrifícios efetuados pelos funcionários afetados pelos cortes", destacou fonte (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2013 às 19h45.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decidiu devolver 5% de seu salário como gesto de solidariedade para com os funcionários públicos afetados pelos recentes cortes no orçamento, informou nesta quarta-feira à AFP um alto membro do governo.

Assim que os cortes entrarem em vigor, Obama, cujo salário bruto anual é de 400 mil dólares, vai devolver 5% de cada parcela mensal ao Tesouro americano, retroagindo ao mês de março, disse a fonte, que pediu para não ser identificada.

"O presidente decidiu devolver parte de seu salário ao Tesouro para compartilhar os sacrifícios efetuados pelos funcionários afetados pelos cortes", destacou a fonte.

O orçamento para o ano fiscal em curso, que termina em 30 de setembro, sofreu um corte de 85 bilhões de dólares devido à falta de um acordo entre republicanos e democratas no Congresso sobre a maneira de se reduzir o déficit.

Milhares de funcionários públicos foram notificados de que deverão tirar licença não remunerada devido aos cortes no orçamento.

Acompanhe tudo sobre:Déficit públicoEstados Unidos (EUA)Orçamento federalPaíses ricos

Mais de Economia

Lula e Haddad voltam a se reunir para discutir pacote de corte de gastos

Fim da escala de trabalho 6x1: o que diz texto? Quais são regras hoje? Veja perguntas e respostas

BNDES tem alta no lucro de 31% nos primeiros 9 meses de 2024 e repassará R$ 25 bi ao Tesouro

Setor público tem déficit de R$ 7,3 bi em setembro, e dívida representa 78,3% do PIB