Economia

Obama proporá a republicanos alta de impostos de US$ 1,6 tri

Trata-se de um montante notavelmente superior ao apresentado no passado e a tendência é que a proposta seja rejeitada


	O presidente dos EUA convidou líderes republicanos do Congresso para começar a discutir o "abismo fiscal"
 (Kevin Lamarque/Reuters)

O presidente dos EUA convidou líderes republicanos do Congresso para começar a discutir o "abismo fiscal" (Kevin Lamarque/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2012 às 05h44.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, começará as conversas sobre o "abismo fiscal" com os líderes republicanos do Congresso com uma proposta de alta de impostos para as rendas mais altas de US$ 1,6 trilhão na próxima década, informou nesta terça-feira a Casa Branca.

Trata-se de um montante notavelmente superior ao apresentado no passado, pelo que a tendência é que a proposta seja rejeitada pelos republicanos, que já demonstraram sua firme oposição a qualquer elevação dos impostos. Em agosto de 2011, Obama propôs uma alta no valor de US$ 800 bilhões.

O presidente dos EUA convidou líderes republicanos do Congresso, entre eles o presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner, para uma reunião na Casa Branca na sexta-feira a fim de discutir possíveis soluções para o abrupto pacote de consolidação fiscal conhecido como "abismo fiscal" que, na falta de um acordo, entrará em vigor em janeiro de 2013.

Boehner afirmou na semana passada que estaria disposto a negociar a alta da receita fiscal, mas exclusivamente para isenções e deduções de impostos, e deixou claro que nunca apoiaria a aplicação de novas taxas.

Se não for alcançado um acordo antes de janeiro, serão suspensas as chamadas "férias fiscais", aprovadas por George W. Bush em 2003 e prorrogadas por Obama em 2010, o que provocaria um notável aumento dos impostos para os cidadãos americanos.

Obama se mostra disposto a manter essa suspensão de impostos para as rendas menores de US$ 250 mil anuais, mas assegura que um enfoque equilibrado do orçamento exige que os ricos paguem uma parcela maior. 

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