Washington - O presidente americano, Barack Obama, pediu nesta terça-feira ao Congresso US$3,7 bilhões a mais para fazer frente à crise humanitária gerada pela chegada em massa de crianças centro-americanos e adultos à fronteira Sul do país, informou a Casa Branca.
Se forem autorizados, os fundos serão destinados a ampliar os recursos nos centros onde os menores estão detidos, enviar mais juízes de imigração à fronteira e aumentar os esforços de segurança no México e América Central.
"Peço ao Congresso para atuar rapidamente para considerar este importante pedido", disse Obama em carta enviada ao presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner.
Os fundos incluem US$1,5 bilhão para o Departamento de Segurança Nacional; US$1,8 bilhão para o de Saúde e Serviços Humanos; US$300 milhões para o Departamento de Estado e US$64 milhões para o da Justiça.
O primeiro US$1,5 bilhão inclui US$1,1 bilhão para a Agência de Imigração e Alfândegas (ICE) e será dedicado a acelerar a deportação dos adultos que em alguns casos acompanham às crianças imigrantes, gerar "alternativas à detenção" dos menores e aumentar a presença de agentes de controle da fronteira na Guatemala, El Salvador e Honduras.
Os US$433 milhões restantes irão à Agência de Proteção de Fronteiras e Alfândegas (CBP), entre eles mais de US$39 milhões dedicados a aumentar a capacidade de vigilância aérea na fronteira para interceptar os "coiotes" que traficam as crianças.
Já o US$1,8 bilhão para o Departamento de Saúde, que é o encarregado de manter os menores em centros de detenção, serão destinados a aumentar os recursos e as instalações para acolher às crianças.
Os fundos para o Departamento de Estado incluem US$5 milhões para as campanhas de publicidade contra a emigração aos Estados Unidos em Honduras, El Salvador e Guatemala, e US$295 milhões para "reintegrar" os emigrantes deportados na América Central, incluindo fundos para ajudar a esses países a proteger melhor suas fronteiras.
Por último, o Departamento de Justiça receberia US$64 milhões para contratar cerca de 40 equipes a mais de juízes de imigração e aumentar os serviços de representação legal para as crianças, entre outras tarefas.
A solicitação é enviada em forma de proposta de legislação de despesa suplementar de emergência para o ano fiscal 2014. A Casa Branca confia em obter um apoio "bipartidário" para sua aprovação, segundo assinalou outro funcionário americano aos jornalistas.
Michael Steel, um porta-voz de John Boehner, disse que o Comitê de Despesas desse plenário e o grupo de trabalho sobre a crise na fronteira "revisarão a proposta da Casa Branca".
"O presidente da Câmara baixa (deputado) ainda apoia desdobrar à Guarda Nacional para proporcionar apoio humanitário nas áreas afetadas, algo que esta proposta não inclui", disse Steel aos jornalistas.
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1. Mudança
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1/12 (FABIO MANGABEIRA)
São Paulo – A Letônia é o país que tem as piores condições para receber
imigrantes, segundo o índice
MIPEX, produzido em parceira entre o British Council e a organização europeia para políticas de imigração Migration Policy Group, revisado periodicamente. O
ranking avaliou países europeus, o Canadá e os Estados Unidos. Recentemente, a pesquisa também incluiu o Japão (que ficou em 29º lugar do ranking) e a Austrália (que figurou em quinto lugar). Foram analisados 33 países no total e, por conta desta metodologia, nenhum país da América Latina apareceu no ranking. O estudo aplicou uma nota de até 100 para sete áreas principais: mobilidade no mercado de trabalho, possibilidade de reunir a família no país, educação, participação do imigrante na política, residência de longo prazo, acesso à nacionalidade e políticas contra discriminação. Nenhuma nação alcançou a nota máxima. Confira nas fotos ao lado e confira os piores países para ser imigrante segundo a classificação geral, além da nota em cada um dos critérios estudados.
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2. 33º) Letônia – 31 pontos
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2/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 36
Possibilidade de reunir a família: 46
Residência de longo prazo: 59
Políticas contra discriminação: 25
Participação política:18
Acesso à nacionalidade: 15
Educação:17
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3. 32º) Chipre – 35 pontos
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3/12 (Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 21
Possibilidade de reunir a família:39
Residência de longo prazo:37
Políticas contra discriminação: 59
Participação política: 25
Acesso à nacionalidade: 32
Educação: 33
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4. 31º) Eslováquia – 36 pontos
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4/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 21
Possibilidade de reunir a família: 53
Residência de longo prazo: 50
Políticas contra discriminação: 59
Participação política: 21
Acesso à nacionalidade: 27
Educação: 24
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5. 30º) Malta – 37 pontos
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5/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 43
Possibilidade de reunir a família: 48
Residência de longo prazo: 64
Políticas contra discriminação: 36
Participação política: 25
Acesso à nacionalidade: 26
Educação: 16
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6. 29º) Japão – 38 pontos
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6/12 (Kiyoshi Ota/Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 62
Possibilidade de reunir a família: 51
Residência de longo prazo: 58
Políticas contra discriminação: 14
Participação política: 27
Acesso à nacionalidade: 33
Educação: 19
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7. 28º) Lituânia – 40 pontos
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7/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 46
Possibilidade de reunir a família: 59
Residência de longo prazo: 57
Políticas contra discriminação: 55
Participação política: 25
Acesso à nacionalidade: 20
Educação: 17
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8. 27º) Bulgária – 41 pontos
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8/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 40
Possibilidade de reunir a família: 51
Residência de longo prazo: 57
Políticas contra discriminação: 80
Participação política: 17
Acesso à nacionalidade: 24
Educação:15
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9. 26º) Polônia – 42 pontos
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9/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 48
Possibilidade de reunir a família: 67
Residência de longo prazo: 65
Políticas contra discriminação: 36
Participação política: 13
Acesso à nacionalidade: 35
Educação: 29
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10. 25º) Áustria – 42 pontos
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10/12 (Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 56
Possibilidade de reunir a família: 41
Residência de longo prazo: 58
Políticas contra discriminação: 40
Participação política: 33
Acesso à nacionalidade: 22
Educação: 44
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11. 24º) Suíça – 43 pontos
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11/12 (Mike Hewitt/Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 53
Possibilidade de reunir a família: 40
Residência de longo prazo: 41
Políticas contra discriminação: 31
Participação política: 59
Acesso à nacionalidade: 36
Educação: 45
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12. Agora veja a ponta contrária do ranking
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12/12 (Sean Gallup/Getty Images)