Economia

Obama pede a Senadores dos EUA que apoiem reforma financeira

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, instou os parlamentares neste sábado a resistirem à pressão para enfraquecer o projeto de reforma financeira e pediu novamente uma proteção independente do consumidor para ajudar a evitar crises financeiras futuras. À medida que a reforma no sistema de saúde chega no domingo à fase final […]

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2010 às 13h55.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, instou os parlamentares neste sábado a resistirem à pressão para enfraquecer o projeto de reforma financeira e pediu novamente uma proteção independente do consumidor para ajudar a evitar crises financeiras futuras.

À medida que a reforma no sistema de saúde chega no domingo à fase final na Câmara dos Deputados, Obama utilizou seu discurso semanal no rádio e Internet para ressaltar o que pode se tornar a próxima prioridade doméstica: inspecionar as regras que governam wall Street.

Obama, que culpa a regulação frouxa por ajudar a provocar a crise financeira, expôs sua intenção de um projeto escrito pelo senador Chris Dodd antes de um debate no Comitê Bancário do Senado na segunda-feira.

"Ninguém nega que a reforma é necessária. Dessa forma, a questão que temos de responder é muito simples: vamos aprender com a crise ou vamos nos condenar a uma repetição dela?"

O projeto, que daria ao Federal Reserve poder para fechar firmas que poderiam ameaçar a estabilidade do sistema financeiro caso sofram sérios problemas, enfrenta um caminho razoavelmente tranqüilo nas comissões onde os democratas têm a quantidade de votos necessária para aprovar a medida sem apoio republicano.

Mas, à medida que o projeto avança ao Senado, a aritmética muda, com os democratas de Obama com apenas 59 dos 60 votos necessários superar barreiras processuais provavelmente impostas por republicanos.

Obama instou os republicanos que trabalharam com Dodd em versões anteriores do projeto a reconsiderarem sua decisão de deixarem o projeto. O presidente também acusou bancos e outras instituições financeiras lobistas de tentarem impedir a reforma.

"Peço àqueles no Senado que apoiam essas reformas que continuem fortes, que resistam à pressão dos que preservam o status quo e que defendam seus eleitores e nosso país", afirmou Obama.

 

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