Economia

Obama muda foco para emprego e facilita construção

Presidente dos Estados Unidos quer tirar a atenção de controvérsias ao anunciar que vai tornar mais fácil obter licenças para construções


	Presidente dos EUA, Barack Obama: governo pretende gastar 50 bilhões de dólares em revitalização de estradas, pontes e portos antigos do país
 (Jason Reed/Reuters)

Presidente dos EUA, Barack Obama: governo pretende gastar 50 bilhões de dólares em revitalização de estradas, pontes e portos antigos do país (Jason Reed/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2013 às 11h26.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai tentar tirar a atenção de controvérsias que ameaçam afetar sua agenda ao anunciar, nesta sexta-feira, que vai tornar mais fácil obter licenças para projetos de construções federais.

O presidente viaja para Baltimore, onde deve anunciar que assinou um memorando presidencial agilizando a análise e licenciamento de projetos federais de infraestrutura.

Ao fazer o anúncio, diante de equipamentos pesados de dragagem em uma fábrica, Obama terá uma chance de lembrar ao público que o governo pretende gastar 50 bilhões de dólares em revitalização de estradas, pontes e portos antigos do país.

Mais tarde, Obama vai visitar uma escola onde abordará seu projeto de oferecer educação pré-escolar para todas as crianças do país, algo que ele considera fundamental para preparar melhor a força de trabalho dos EUA.

O presidente espera que seu enfoque sobre o emprego e a educação retirem a atenção de assuntos espinhosos que atingiram sua administração nos últimos dias, e que alguns acreditam que podem ocupar boa parte de seu segundo mandato.

Na semana passada, Obama foi forçado a ficar na defensiva sobre a resposta do governo ao ataque contra uma representação diplomática dos EUA em Benghazi, na Líbia, em que quatro norte-americanos foram mortos.

Além disso, a Receita Federal é alvo de críticas de grupos conservadores por supostamente ser mais rigorosa com quem faz oposição ao governo, e o Departamento de Justiça foi acusado de ter apreendido registros telefônicos de repórteres e editores da agência de notícias Associated Press como parte de uma investigação sobre o vazamento de informações confidenciais.

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