Economia

Obama convoca parlamentares sobre cortes, mas sem solução

Agências do governo vão começar a cortar um total de 85 bilhões de dólares de seus orçamentos a partir de agora até 30 de setembro


	Obama ordenou formalmente na sexta-feira cortes gerais nos gastos do governo depois que ele e congressistas republicanos não conseguiram chegar a um acordo
 (REUTERS/Larry Downing)

Obama ordenou formalmente na sexta-feira cortes gerais nos gastos do governo depois que ele e congressistas republicanos não conseguiram chegar a um acordo (REUTERS/Larry Downing)

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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2013 às 13h17.

WASHINGTON - O presidente Barack Obama se aproximou de legisladores republicanos e democratas em busca de uma resolução sobre o corte automático de gastos governamentais em todos os setores dos Estados Unidos, disse uma autoridade da Casa Branca neste domingo, mas os líderes republicanos oferceram pouca esperança para uma solução rápida.

O presidente republicano da Câmara dos Deputados, John Boehner, e o líder republicano no, Senado, Mitch McConnell, expressaram confiança de que não haveria uma paralisação do governo no final do mês, em meio a disputa com Obama sobre os gastos federais.

"É hora de o presidente e os democratas do Senado levarem a sério o problema de despesas a longo prazo que nós temos", disse Boehner ao programa da NBC, "Meet the Press".

Obama ordenou formalmente na sexta-feira cortes gerais nos gastos do governo depois que ele e congressistas republicanos não conseguiram chegar a um acordo para evitar as reduções automáticas que podem diminuir o crescimento econômico e reduzir a prontidão militar.

Agências do governo vão começar a cortar um total de 85 bilhões de dólares de seus orçamentos a partir de agora até 30 de setembro sob reduções automáticas conhecidas como "sequestro". Metade dos cortes cairá sobre o Pentágono.

Gene Sperling, diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, disse que Obama falou na tarde de sábado com um seleto grupo de parlamentares para tentar encontrar um caminho para sair da atual crise fiscal - um compromisso "bipartidário". Ele não identificou os deputados com quem falou.

Obama não chamou McConnell ou Boehner, disse Sperling, lembrando que o presidente havia se reunido com eles na sexta-feira em uma reunião que não conseguiu resolver o problema.

McConnell minimizou a gravidade dos cortes automáticos, descrevendo-os como modestos.

"Estamos dispostos a conversar com ele (Obama) sobre como reconfigurar a mesma quantidade de gastos, agora reduzidos, ao longo dos próximos seis meses", disse McConnell na CNN. "O povo norte-americano olha para isso e diz: 'Nossa, eu tive que cortar o meu orçamento mais do que isso,' - provavelmente em inúmeras ocasiões ao longo dos últimos quatro anos, porque nós tivemos uma economia morna por quatro longos anos".

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