Economia

O sucesso da indústria e o desafio da energia nos EUA

ÀS SETE - Nesta quinta-feira serão divulgados dados sobre a indústria americana, que podem comprovar evoluções na gestão Trump

Trump: o presidente tem sido bem sucedido no discurso, e os dados têm corroborado sua visão de um país que produz mais para si próprio

Trump: o presidente tem sido bem sucedido no discurso, e os dados têm corroborado sua visão de um país que produz mais para si próprio

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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2018 às 06h41.

Última atualização em 15 de fevereiro de 2018 às 07h26.

Nesta quinta-feira serão divulgados dados sobre a indústria americana, como produção industrial e manufatureira e utilização de capacidade produtiva.

Os índices têm evoluído de maneira consistente durante a gestão do presidente Donald Trump, e os dados referentes a janeiro marcam um ano do republicano no poder.

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A expectativa dos analistas é de que a produção industrial, que cresceu 1,8% ao longo de 2017, na primeira alta desde 2014, apresente crescimento de 3,8% este mês, em relação a janeiro do ano passado.

Já a produção das manufaturas deve ficar com alta de 2,4% em janeiro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Em janeiro de 2017, a alta em relação a 2016 tinha sido de mero 0,5%.

A aceleração da indústria americana também pode ser vista na utilização da capacidade instalada. Em janeiro deste ano, o índice deve chegar a uma utilização de 78%, e as previsões são de que o crescimento se mantenha ao longo do ano. Em janeiro de 2017, o país estava utilizando 75% da capacidade.

Em dezembro do ano passado, os setores de produção de energia, de mineração e de motores automotivos foram os que garantiram as maiores altas no fim do ano. O governo de Trump tem incentivado o desenvolvimento da indústria doméstica, com redução de regulações e elevadas taxações à importação.

Em janeiro deste ano, porém, a Comissão Federal de Regulação Energética rejeitou o plano de incentivar a indústria do carvão e a nuclear no país.

Trump tem sido bem sucedido no discurso, e os dados têm corroborado sua visão de um país que produz mais para si próprio. O que ainda não está claro é se a equação de produção mais cara e menos impostos vai dar o samba que o presidente tanto anuncia na avenida.

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