Economia

O que puxou a maior inflação para novembro em 13 anos

Combustíveis e alimentos pesaram no bolso; taxas mensais e anualizadas de inflação não eram tão altas há mais de uma década

Pessoa põe gasolina em carro (foto/Getty Images)

Pessoa põe gasolina em carro (foto/Getty Images)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 9 de dezembro de 2015 às 10h27.

São Paulo - O IBGE divulgou hoje que a inflação acelerou de 0,82% em outubro para 1,01% em novembro, maior taxa para o mês desde 2002.

O acumulado chegou a 9,62% no ano e 10,48% em 12 meses, mais que o dobro da meta do governo (4,5%).

Dois grupos chamam a atenção no índice do mês. O primeiro foi Transportes, que sentiu o impacto de uma forte alta nas combustíveis (3,21% na gasolina e 9,31% no etanol).

Alimentação e Bebidas, que tem um peso grande no orçamento das famílias e na composição do IPCA, acelerou de 0,77% para 1,83% de um mês para o outro.

Dos 9 grupos de produtos e serviços monitorados, só 3 tiveram queda em novembro em relação ao mês anterior: Despesas Pessoais, Transportes e Artigos de Residência.

Veja a seguir a alta e o impacto no índice final de cada um deles:

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