Economia

O que pressionou a inflação de agosto (incluindo Olimpíadas)

O maior índice regional foi Rio de Janeiro com 1%, pressionado pela alta de 111,23% nas diárias dos hotéis e 0,90% nos alimentos, de acordo com números do IBGE

Homem nada em piscina no topo de hotel na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro (Mario Tama/Getty Images)

Homem nada em piscina no topo de hotel na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro (Mario Tama/Getty Images)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 9 de setembro de 2016 às 10h15.

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto divulgado hoje pelo IBGE mostra alguns efeitos das Olimpíadas na economia brasileira.

O grupo de Transportes, por exemplo, desacelerou de 0,40% em julho para 0,27% em agosto em parte por causa de uma queda nas passagens aéreas.

O item caiu em 10 das 13 regiões pesquisadas, com três exceções: Rio de Janeiro (7,50%), Belo Horizonte (6,15%) e Brasília (3,11%).

Dos índices regionais pesquisados, o maior foi o Rio de Janeiro (1% no mês), pressionado pela alta de 111,23% nas diárias dos hotéis e 0,90% nos alimentos, bem acima da média nacional (0,30%).

Nos 8 primeiros meses de 2016 a inflação no Brasil já acumula 5,42% - mais do que a meta para o ano inteiro (4,5%).

A boa notícia é que a esse ponto no ano passado a taxa já passava dos 7%, o suficiente para estourar o teto da meta (6,5%). Veja a seguir o que pressionou o IPCA do mês para cima e para baixo:

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