Economia

O que pesou (e o que aliviou) na inflação de abril

Energia elétrica parou de subir tanto em abril e derrubou a inflação mensal, apesar do consumidor já estar pagando 60% a mais na conta nos últimos 12 meses

Saúde e cuidados pessoais: alta de 1,32% com impacto de 0,15 ponto percentual (Stock.xchng/forwardcom/Reprodução)

Saúde e cuidados pessoais: alta de 1,32% com impacto de 0,15 ponto percentual (Stock.xchng/forwardcom/Reprodução)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 8 de maio de 2015 às 10h57.

São Paulo - A inflação perdeu força: o 0,71% registrado pelo IPCA em abril foi a menor taxa mensal de 2015 até agora, bem abaixo dos 1,32% de março.

O maior responsável pela queda se chama energia elétrica, que depois de um aumento forte de 22% em março, subiu "só" 1,31% em abril. Nos últimos 12 meses, o consumidor já está pagando 60% a mais pela energia.

Um reajuste nos remédios fez com que Saúde e Cuidados Pessoais tivesse o maior índice do mês (1,32%), enquanto Transportes teve o menor (0,11%).

A alta acumulada de preços nos últimos 12 meses está em 8,17%, ainda bastante acima do teto da meta definida pelo governo: 6,5%.

Veja a seguir os 9 grupos monitorados pelo IBGE e a alta e o impacto de cada um na taxa final de abril:

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