Economia

"O pior já passou", diz Doria sobre a crise econômica

O prefeito de São Paulo comemorou o avanço da agenda de reformas do governo Temer no Congresso Nacional

João Doria: "A base para as reformas já está superada" (Christopher Goodney/Bloomberg)

João Doria: "A base para as reformas já está superada" (Christopher Goodney/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de agosto de 2017 às 15h44.

São Paulo - "O pior já passou", afirmou o prefeito de São Paulo, João Doria, sobre a crise econômica pela qual o Brasil passa.

O avanço da agenda de reformas no Congresso Nacional, iniciado pela reforma trabalhista, foi celebrado pelo prefeito, durante almoço realizado nesta quinta-feira, 24, pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha.

"A base para as reformas já está superada. A reforma trabalhista já está aprovada e está sendo implementada. Ela vai mudar a dinâmica da relação entre o capital e a força de trabalho", disse Doria.

O evento conta com a participação de executivos de empresas alemãs no Brasil.

Doria enalteceu o trabalho do Congresso Nacional no avanço das reformas que, segundo ele, contribuirão para a retomada da atividade econômica.

"Temos a reforma política em debate, depois volta à pauta a reforma da Previdência. Ano que vem, deve ser debatida a reforma tributária. Essas alterações vão permitir ao País criar muito mais empregos e oportunidades para as empresas", afirmou.

Doria ainda parabenizou o governo federal pelo anúncio, realizado ontem, de um novo pacote de ativos contemplado no Programa de Parcerias e Investimentos.

"Ontem, o governo anunciou a privatização de diversos ativos, como a Eletrobras, que subiu 46% num dia. A Casa da Moeda será privatizada, perfeito. É disso que o Brasil precisa", declarou o prefeito, lembrando que São Paulo também tem um programa de desestatizações.

A avaliação de Doria é de que, a partir de agora, a economia brasileira tende a engatar um ritmo mais acelerado de crescimento.

"Ano que vem tende a ser muito melhor do que este ano e a cidade de São Paulo vai no mesmo ritmo pujante do Brasil", concluiu.

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