Economia

O peso de cada produto no bolso do consumidor em abril

Remédios foram o principal impacto individual no IPCA, enquanto contas de energia elétrica ficaram mais baratas

Preço de remédios (SerrNovik/Thinkstock)

Preço de remédios (SerrNovik/Thinkstock)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 6 de maio de 2016 às 10h20.

São Paulo - A inflação no Brasil voltou a acelerar em abril: 0,61%, contra 0,43% em março.

Os remédios foram um dos grandes responsáveis. Refletindo um reajuste autorizado pelo governo no início do mês, subiram 6,26% e tiveram sozinhos 0,20 ponto percentual de impacto, quase um terço do índice mensal.

Já a energia elétrica fez pressão para baixo. O fim da cobrança extra da bandeira tarifária fez com que as contas de energia ficassem mais baratas em quase todas as regiões pesquisadas, exercendo impacto negativo de 0,12 ponto percentual.

Dos 9 grupos monitorados, 6 tiveram baixa e 3 tiveram alta em relação ao mês anterior.

Comunicação, por exemplo, foi de queda de -1,65% em março para alta de 1,47% em abril.

O acumulado de 12 meses já não está mais em dois dígitos, mas continua alto: 9,28%, bem acima do teto da meta do governo (6,5%).

A apósta do mercado e do Banco Central é que o desemprego e a queda dos salários ajudem a segurar os preços de forma mais intensa daqui em diante.

Acompanhe tudo sobre:EstatísticasIBGEIndicadores econômicosInflaçãoIPCAPreços

Mais de Economia

Coisas assim levaram ao impeachment de Dilma, diz Meirelles sobre desconfiança com contas públicas

Mercado de trabalho permanece aquecido e eleva desafios à frente

Caged: Brasil criou 232 mil vagas de trabalho em agosto

Pacote de auxílio econômico para companhias aéreas será de R$ 6 bi