Economia

Novo patamar histórico da Selic está a caminho

ÀS SETE - Expectativa é de que o Comitê de Política Monetária reduza os juros de 7,50% para 7% ao ano em sua última reunião de 2017

Banco Central: taxa básica de juros começou o ano em 13,75%, e vem caindo paulatinamente sem com isso aumentar a pressão inflacionária (Ueslei Marcelino/Reuters)

Banco Central: taxa básica de juros começou o ano em 13,75%, e vem caindo paulatinamente sem com isso aumentar a pressão inflacionária (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2017 às 06h17.

Última atualização em 6 de dezembro de 2017 às 07h19.

Termina nesta quarta-feira a reunião que deve levar a taxa de juros para o menor patamar da história do país.

A expectativa é de que o Comitê de Política Monetária reduza os juros de 7,50% para 7% ao ano em sua última reunião de 2017.

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A taxa básica de juros, vale lembrar, começou o ano em 13,75%, e vem caindo paulatinamente sem com isso aumentar a pressão inflacionária.

O Brasil está terminando 2017 com a rara combinação de PIB em alta (que deve ficar em 0,89%, segundo as previsões mais recentes) e inflação sob controle (as últimas projeções são de 3,03%).

Se a decisão desta quarta-feira é dada como certa pelo mercado, ainda há dúvidas sobre o que acontecerá em 2018, ano em que um avanço mais robusto da economia (as previsões mais recentes do Banco Central são de 2,60%) tende a romper com a trajetória de quedas aceleradas dos juros.

O consenso do boletim Focus é de que a taxa Selic deve se manter em 7% ao longo de 2018. Já o chamado Top 5 da mesma pesquisa, que reúne a previsão dos economistas que mais acertam em suas projeções econômicas, mostra que a previsão é de que a taxa de juros recue até 6,50% no começo do próximo ano.

Isso aconteceria devido à grande ociosidade deixada pela crise, que deve fazer o país crescer sem grandes pressões inflacionárias do lado da demanda.

Para que os juros do país caiam abaixo dos 6,5% e se assemelhem a patamares de países desenvolvidos, é necessário reformas estruturais como a da Previdência, que tinha previsão de votação nesta quarta-feira, mas continua sem data para ir ao plenário da Câmara.

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