Economia

A dependência brasileira da China em números e fotos

A China já é a principal parceira comercial do Brasil e comprou 190 mil toneladas de carne de frango do país só no ano passado


	Multidão caminha pelo centro histórico de Pequim, na China: relação com o Brasil é cada vez mais intensa
 (Martin Puddy/Corbis/Latin Stock)

Multidão caminha pelo centro histórico de Pequim, na China: relação com o Brasil é cada vez mais intensa (Martin Puddy/Corbis/Latin Stock)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 17h07.

São Paulo - Todos os anos, voltam as suspeitas de que a história de sucesso da China pode estar começando a desbotar.

E todos os anos - pelo menos até agora - o mundo é obrigado a rever seu pessimismo.

Um dos maiores beneficiários da resiliência chinesa até agora tem sido o Brasil.

O apetite por commodities turbinou o preço de alguns dos produtos básicos que o país exporta, o que ajudou a impulsionar o forte crescimento na década passada.

A balança comercial brasileira teve em 2013 o pior resultado em uma década - mas com os chineses, só boas notícias. Veja alguns dados sobre a relação Brasil-China:

Em 2013, a China ultrapassou os Estados Unidos e se tornou líder do comércio mundial:

Carlos Barria/Reuters

Mas os chineses já são os principais parceiros comerciais do Brasil desde 2012:

Roberto Stuckert Filho/PR


No ano passado, a China comprou 20% das nossas exportações. Em 2003, comprava 5%:

Kevin Lee/Bloomberg


Só em 2013, enviamos para a China US$ 17 bilhões de dólares em soja:

(Divulgação)


56 mil toneladas de tabaco:

(Joachim Müllerchen / Wikimedia Commons)


200 mil toneladas de peles e couros:

(Tomascastelazo/Wikimedia Commons)


E 190 mil toneladas de carnes de aves:

(Paulo Whitaker/Reuters)


Também, pudera: o consumo de frango na China quadruplicou nos últimos 20 anos.

(AFP)


As exportações brasileiras para a China cresceram 11% em 2013 (enquanto o valor geral caiu 0,16%):

(Divulgação/BTP)

O Brasil já chegou a ser o principal destino dos investimentos chineses, lá em 2010:

(AFP)


Mas caiu para a 8a posição no ano passado, com US$ 4 bilhões. Os EUA são o novo líder, com US$ 14 bilhões:

(China Photos/Getty Images)


O número brasileiro não inclui os US$ 3 bilhões do bônus de assinatura das petrolíferas estatais chinesas CNPC e CNOOC :

(Philippe Lopez/AFP)


Cada uma tem participação de 10% no consórcio vencedor do Campo de Libra, junto com Petrobras (40%), Shell (20%) e Total (20%):

(MARCOS D'PAULA)

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