Caminhoneiros: CNI informa que a indústria brasileira aguarda que as autoridades busquem uma solução imediata para essa situação (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Agência Brasil
Publicado em 28 de maio de 2018 às 18h18.
Última atualização em 28 de maio de 2018 às 18h19.
Após uma semana de paralisação dos caminhoneiros, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) alertou hoje (28) que 100 milhões de aves foram sacrificadas, sem condições de enterrar as carcaças dos animais, e 300 milhões de litros de leite foram jogados fora.
A entidade advertiu ainda que a manutenção do movimento ameaça a sociedade, daí a necessidade de unir forças e encerrar o movimento.
"O abastecimento de água para uso humano está comprometido porque não estão sendo entregues produtos químicos para tratamento", diz o comunicado da CNI. "O Brasil está parado. Precisamos retornar à normalidade."
No comunicado, a entidade afirma que o momento não para "movimentos oportunistas". A advertência ocorre a dois dias de os petroleiros deflagrarem paralisação por 72 horas.
"Novas paralisações, neste momento, são inaceitáveis. Cada um precisa assumir a sua parte de responsabilidade para superar essa situação. A prioridade deve ser o reabastecimento imediato e aceleração da discussão sobre os problemas estruturais do país", diz a nota da Confederação.
Ao final, a CNI informa que a indústria brasileira aguarda que as autoridades busquem uma solução imediata para essa situação.
No comunicado, a entidade esclarece que confia na articulação da presidência da República, do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal, do Ministério Público e dos governos estaduais no esforço para superar os impactos causados pela paralisação.