Economia

Número de milionários aumentou em 2013 em todo o mundo

América do Norte manteve seu lugar no topo do ranking, e número de indivíduos ricos atingiu 4,33 milhões de pessoas no ano passado, um aumento de 16% em um ano


	Riqueza: em 2013, número de indivíduos ricos em todo o mundo aumentou 15%
 (Alessia Pierdomenico/Bloomberg/Bloomberg)

Riqueza: em 2013, número de indivíduos ricos em todo o mundo aumentou 15% (Alessia Pierdomenico/Bloomberg/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2014 às 16h15.

A fortuna dos mais ricos registrou um salto significativo no ano passado graças à recuperação da economia e do mercado de ações, de acordo com um estudo divulgado nesta quarta-feira pela consultoria Cap Gemini e o gestor de ativos canadense RBC Wealth Management.

Em 2013, o número de indivíduos ricos em todo o mundo aumentou 15%, o maior crescimento desde 2000, de acordo com o relatório de 2014 sobre a riqueza no mundo.

O patrimônio de indivíduos que têm pelo menos um milhão de dólares que pode ser investido, excluindo sua residência principal e objetos de coleção​​, também aumentou 14%, atingindo um nível recorde de 52,62 bilhões de dólares de acordo com a 18ª edição deste relatório anual.

A América do Norte manteve o seu lugar no topo do ranking, e o número de indivíduos ricos atingiu 4,33 milhões de pessoas no ano passado, um aumento de 16% em um ano.

No entanto, a diferença com a Ásia-Pacífico se reduziu significativamente, com a região ostentando 4,32 milhões de indivíduos ricos, um aumento de 17% em relação a 2012, segundo o estudo.

Na Europa, este número aumentou 12%, a 3,83 milhões de pessoas. Já a América Latina ficou para trás, com um aumento do número de milionários de apenas 4%, devido ao crescimento lento do Produto Interno Bruto (PIB) e à dificuldade do mercado de ações.

Segundo este estudo, os indivíduos cujos bens excedem os 30 milhões dólares representam apenas 0,9% da amostra, mas possuem sozinhos 34,6% de toda a riqueza.

Os indivíduos cujo patrimônio está entre 1 e 5 milhões representam 90,1% do total, dividindo 43,1% dos ativos que podem ser investidos.

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