Rio de Janeiro - O número de famílias endividadas ou com contas em atraso caiu em outubro deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O número de famílias sem condições de pagar suas contas também caiu.
De acordo com a pesquisa divulgada hoje (23), o percentual de famílias com dívidas como cartão de crédito e financiamento, entre outras, caiu de 63,1% em setembro para 60,2% neste mês. Em outubro do ano passado, a taxa era 62,1%.
As famílias que se dizem muito endividadas caíram de 12,6%, em outubro do ano passado, para 11% em outubro deste ano.
A maior parte das dívidas é com o cartão de crédito (74,7%).
Outras dívidas comuns são com pagamento de carnês (17,3%), financiamento de carro (14,1%), crédito pessoal (9,3%) e financiamento de casa (8,7%).
Os inadimplentes, ou seja, famílias com dívidas ou contas em atraso, passaram de 19,2%, em setembro deste ano, para 17,8% no mês seguinte. Em outubro do ano passado, o percentual era 21,6%.
O tempo médio para pagar as dívidas ficou em 58,5 dias.
As famílias sem condições de pagar suas contas ou dívidas somaram 5,4% do total, taxa inferior às registradas em setembro deste ano (5,9%) e em outubro do ano passado (7,3%).
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1. Pode colocar no crédito
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1/10 (Dado Galdieri)
São Paulo - 63% das famílias brasileiras tem dívidas,
de acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (
FecomercioSP). A média esconde uma variação grande entre as regiões: o nível de endividamento vai de 46% em
Goiânia a 87% em
Curitiba. Já o valor médio das dívidas por famíla fica entre R$ 711 em
Fortaleza e R$ 3.298 em
Vitória. O comprometimento da renda está em 30%, a
inadimplência de curto prazo é de 6,6% e o
crédito para pessoa física corresponde a 17% do PIB - níveis considerados seguros pela Federação. Isso sugere que empréstimos ainda tem espaço para crescer e impulsionar a economia, desde que feitos de forma segura e sustentável. Veja a seguir quais são as 9 capitais onde a porcentagem de famílias com dívidas foi mais alta em 2013:
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2. 1. Curitiba, Paraná: 87% das famílias
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2/10 (Embratur/Fotos Públicas)
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3. 2. Florianópolis, Santa Catarina: 86% das famílias
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3/10 (Flickr/Tiago Vidal Dutra)
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4. 3. Brasília, Distrito Federal: 84% das famílias
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4/10 (Divulgação/Embratur)
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5. 4. Belém, Pará: 78% das famílias
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5/10 (Renato Ribeiro/Flickr/Creative Commons)
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6. 5. Palmas. Tocantins: 78% das famílias
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6/10 (Embratur)
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7. 6. João Pessoa, Paraíba: 75% das famílias
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7/10 (Divulgação / Cacio Murilo)
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8. 7. Maceió, Alagoas: 74% das famílias
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8/10 (Divulgação/ Prefeitura de Maceió)
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9. 8. Natal, Rio Grande do Norte: 74% das famílias
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9/10 (Divulgação/Embratur)
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10. 9. Rio Branco, Acre: 69% das famílias
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10/10 (Divulgação/Embratur)