Economia

Número de empresas com contas em atraso cresce 7,53%

O dado foi divulgado nesta quinta-feira, 22, pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)


	Bolso vazio: setor de serviços foi o que apresentou maior crescimento no atraso no pagamento de contas
 (Stock.xchng/playboy)

Bolso vazio: setor de serviços foi o que apresentou maior crescimento no atraso no pagamento de contas (Stock.xchng/playboy)

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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2015 às 16h23.

Brasília - A quantidade de empresas inadimplentes cresceu 7,53% em dezembro de 2014 na comparação com o mesmo mês de 2013.

O dado foi divulgado nesta quinta-feira, 22, pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Para SPC e CNDL, a dificuldade dos empresários em manter em dia os compromissos financeiros está diretamente relacionada ao cenário econômico de baixo crescimento e de inflação e juros em patamares elevados.

"A baixa confiança do consumidor, que também atua sobre a confiança dos empresários, influenciou ao longo de todo o ano de 2014 a deterioração da capacidade de pagamento das empresas", avalia a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

O setor de serviços foi o que apresentou maior crescimento no atraso no pagamento de contas: elevação de 10,96% na comparação entre dezembro de 2014 e o mesmo mês de 2013.

A segunda maior alta ficou com as indústrias (7,13%), seguida por comércio (6,51%) e empresas da área da agricultura (2,09%).

O Sudeste é a região que concentra a maior parte das pessoas jurídicas inadimplentes (43,80%), seguido pelo Nordeste (19,20%) e pelo Sul (17,15%).

O setor do comércio concentra, sozinho, quase a metade (49,50%) do total de empresas que devem a outras empresas jurídicas.

"Como muitas empresas do comércio desempenham funções não só frente ao consumidor final, mas também intermedeiam outras relações de negócio como atacadistas exercendo o papel de distribuidoras, o segmento ganha importante participação na economia e responde também pela maior parte da inadimplência", avalia a economista do SPC Brasil.

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