Economia

Número de empregados atinge recorde no Reino Unido

A taxa de desemprego caiu para 7,7%, a mais baixa desde os três meses entre março e maio de 2009, quando estava em 7,6%


	Montadora no Reino Unido: o número de pessoas empregadas aumentou 90 mil nos três meses até novembro, para o total de 29,68 milhões
 (Christopher Furlong/Getty Images)

Montadora no Reino Unido: o número de pessoas empregadas aumentou 90 mil nos três meses até novembro, para o total de 29,68 milhões (Christopher Furlong/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 09h54.

Londres - A taxa de desemprego no Reino Unido caiu novamente nos três meses até novembro, enquanto o número de pessoas com trabalho aumentou para um novo recorde.

Segundo o Escritório para Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês), a medida internacional de desemprego, que agora está em queda há dez meses seguidos, diminuiu para 37 mil no período citado, para o total de 2,49 milhões.

Isso significa que a taxa de desemprego caiu para 7,7%, a mais baixa desde os três meses entre março e maio de 2009, quando estava em 7,6%. Nos três meses até outubro a taxa de desemprego estava em 7,8%. O pico mais recente na taxa de desemprego foi de 8,4%, no quarto trimestre de 2011.

O número de pessoas empregadas, por outro lado, aumentou 90 mil nos três meses até novembro, para o total de 29,68 milhões, o nível mais alto desde que os registros começaram a ser feitos, em 1971. A taxa de emprego também melhorou, subindo para 71,4%, a mais alta desde os três meses até março de 2009.

Os dados mais recentes sobre pedidos de auxílio-desemprego também vieram positivos. O número de britânicos que pediram auxílio diminuiu 12,1 mil em dezembro, em relação a novembro, para a taxa de 4,8%, inalterada na mesma comparação. Isso se compara com a queda de 8,9 mil registrada em novembro ante outubro.


O tamanho do declínio surpreendeu os economistas consultados pela Dow Jones, que previam aumento de 1 mil e taxa de 4,8%. O ONS revisou os dados de novembro, que haviam indicado queda de 3 mil pedidos de auxílio-desemprego.

No entanto, os ganhos médios semanais excluindo bônus subiram 1,4% nos três meses até novembro, menos do que cresceu a inflação.

O aumento nos salários foi o menor desde os três meses até junho de 2010, quando os ganhos subiram 1,3%, e se compara com a alta de 1,7% na pesquisa de outubro.

Incluindo pagamento de bônus, os ganhos médios cresceram 1,5% nos três meses até novembro, menos do que a alta de 1,8% dos três meses até outubro.

Em outro dado desanimador, após algumas quedas, o número de pessoas desempregadas com idade entre 16 e 24 anos aumentou 3 mil nos três meses are novembro, em comparação com os três meses anteriores. As informações são da Dow Jones.

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