Economia

Número de desempregados na Alemanha recua em fevereiro

Taxa de desemprego permaneceu perto de uma mínima pós-reunificação e alimentou as esperanças de que a demanda doméstica irá ajudar no crescimento da economia


	Angela Merkel: taxa de desemprego baixa é uma boa notícia para a chanceler alemã, que enfrenta uma eleição em setembro que pode ser influenciada pela situação da economia
 (©AFP / Odd Andersen)

Angela Merkel: taxa de desemprego baixa é uma boa notícia para a chanceler alemã, que enfrenta uma eleição em setembro que pode ser influenciada pela situação da economia (©AFP / Odd Andersen)

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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2013 às 08h14.

Berlim - O número de alemães sem trabalho recuou em fevereiro e a taxa de desemprego permaneceu perto de uma mínima pós-reunificação, alimentando as esperanças de que a demanda doméstica irá ajudar o crescimento na maior economia da Europa.

Dados do Escritório do Trabalho mostraram nesta quinta-feira que o número de pessoas sem emprego em fevereiro caiu pelo terceiro mês seguido, em 3 mil, de acordo com dados ajustados sazonalmente, para 2,917 milhões em fevereiro. O resultado ficou ligeiramente abaixo da previsão em pesquisa da Reuters com 29 economistas de queda de 5 mil pessoas.

A taxa de desemprego permaneceu em 6,9 por cento, colocando a leitura de fevereiro um pouco acima da mínima de 6,8 por cento desde que o país foi reunificado em 1990.

A taxa de desemprego baixa é uma boa notícia para a chanceler alemã, Angela Merkel, que enfrenta uma eleição em setembro que pode ser influenciada pela situação da economia.

O governo espera que a situação estável do desemprego alimente o consumo privado neste ano para ajudar a compensar a fraqueza nos parceiros comerciais da zona do euro. A Alemanha exporta cerca de 40 por cento de seus bens para membros do bloco monetário.

A economia alemã encolheu 0,6 por cento no quarto trimestre, sucumbindo à forte queda na demanda de seus parceiros europeus, mas economistas esperam que essa situação não dure muito e não veem a Alemanha caindo em uma recessão técnica, definida como dois trimestres consecutivos de contração.

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