Economia

Número de aviões comerciais deve dobrar em 20 anos

Para preencher a crescente demanda por voos, a Boeing, Airbus e fabricantes menores como Embraer e Bombardier terão de construir mais de cinco aviões por dia


	Avião do modelo 737 MAX, fabricado pela norte-americana Boeing: dos 38.050 aviões que serão entregues até 2034, 58% servirão para acomodar o aumento de passageiros
 (Boeing/Divulgação via Bloomberg)

Avião do modelo 737 MAX, fabricado pela norte-americana Boeing: dos 38.050 aviões que serão entregues até 2034, 58% servirão para acomodar o aumento de passageiros (Boeing/Divulgação via Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2015 às 17h24.

Nova York - A demanda por novos aviões comerciais ao redor do mundo deve continuar a crescer à medida que milhões de pessoas nos países em desenvolvimento viajam pelo espaço aéreo pela primeira vez.

Nos próximos 20 anos, as linhas aéreas globais irão precisar de 38.050 novos aviões, divulgou a fabricante Boeing em sua previsão anual do mercado. Os números são 3,5% maiores do que a projeção do ano passado.

Para preencher esta demanda, a Boeing, sua rival Airbus e fabricantes menores como a Embraer e Bombardier terão de construir mais de cinco novos aviões por dia, todos os dias, pelos próximos 20 anos.

Estes novos aviões irão ajudar a dobrar o número de aeronaves ao redor do mundo, de 21.600 para 43.560 em 2034. Dos 38.050 aviões que serão entregues até esse período, 58% servirão para acomodar o aumento de passageiros. A Boeing estima que o número de viajantes crescerá 4,9% por ano.

As outras novas aeronaves que serão fabricadas substituirão aviões já existentes. De cada cinco aeronaves fabricadas, duas terão a Ásia como destino.

A atual onda de compra de aeronaves foi causada pelo crédito barato e pelos preços relativamente altos da gasolina. Entretanto, com os preços da gasolina caindo e com a expectativa do aumento da taxa de juros, alguns especialistas em aviação alertam que as companhias aéreas talvez devam continuar voando com aeronaves antigas ao invés de comprar novas.

A Boeing afirma que não compartilha dessa visão. "O mercado de aeronaves comerciais continua forte e resistente", disse o vice-presidente de Marketing da divisão de aviões comerciais da empresa. "Ao olharmos para a frente, esperamos que o mercado continue a crescer e que a demanda por novos aviões seja robusta", comentou. 

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