Economia

Núcleo do IPC-S acelera a 0,55% em março, diz FGV

A taxa é maior do que a apurada em fevereiro, quando ficou em 0,52%


	Preços: no acumulado em 12 meses até março, o núcleo do IPC-S acelerou de 5,15% em fevereiro para 5,19%, contra 6,09% do índice cheio
 (Getty Images)

Preços: no acumulado em 12 meses até março, o núcleo do IPC-S acelerou de 5,15% em fevereiro para 5,19%, contra 6,09% do índice cheio (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2014 às 16h38.

São Paulo - O núcleo do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou a 0,55% no terceiro mês deste ano, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A taxa é maior do que a apurada em fevereiro, quando ficou em 0,52%. A variação de março do núcleo, no entanto, é inferior à alta de 0,85% apurada no IPC-S do encerramento do mês passado.

A medida de núcleo do IPC-S é calculada por médias aparadas com suavização, com a exclusão de 20% das maiores altas e de 20% das maiores quedas de preços dos itens coletados pela FGV.

Em março, foram excluídos 45 dos 85 itens componentes do IPC-S. Destes 45 itens eliminados, 22 registraram taxas abaixo de 0,20%, que foi a linha de corte inferior, e 23 apresentaram variações acima de 0,94%, que foi a linha de corte superior.

O coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, lembra que as taxas de núcleos estão em aceleração desde o começo do ano, quando atingiram 0,99% em janeiro e podem continuar em ascensão nos próximos meses.

No acumulado em 12 meses até março, o núcleo do IPC-S acelerou de 5,15% em fevereiro para 5,19%, contra 6,09% do índice cheio.

"Apesar do nível menor do núcleo em relação ao IPC-S, os sinais são de aceleração à frente", estimou.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasPreçosEstatísticasInflaçãoIndicadores econômicosFGV - Fundação Getúlio VargasIPC

Mais de Economia

Alckmin celebra corte de tarifas dos EUA, mas cobra fim da sobretaxa

Haddad cobra votação de projeto que pune devedor contumaz na Câmara

PIB cresce em todos os estados em 2023; Acre, MS e MT lideram avanço

Número dos que procuram emprego há 2 anos cai 17,8% em 2025, diz IBGE