Economia

Novos empréstimos bancários na China quase dobram em setembro ante agosto

O número do mês passado superou a mediana de projeções de economistas coletadas pelo The Wall Street Journal

Empréstimos bancários ganharam força na China por conta de determinação do governo, que quer dar suporte à economia local em desaceleração (XU JINBAI/ Feature China/Future Publishing/Getty Images)

Empréstimos bancários ganharam força na China por conta de determinação do governo, que quer dar suporte à economia local em desaceleração (XU JINBAI/ Feature China/Future Publishing/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de outubro de 2022 às 12h20.

Última atualização em 11 de outubro de 2022 às 12h58.

Novos empréstimos de bancos na China atingiram 2,47 trilhões de iuanes (US$ 344,8 bilhões) em setembro, quase dobrando em relação ao montante de 1,25 trilhão de iuanes em agosto. O número do mês passado superou a mediana de projeções de economistas coletadas pelo The Wall Street Journal, de 1,84 trilhão de iuanes.

O financiamento social total, uma medida ampla de crédito que inclui empréstimos não bancários, ficou em 3,53 trilhões de iuanes em setembro, também acima dos 2,43 trilhões de iuanes em agosto, de acordo com o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês).

O M2, medida mais ampla de oferta de dinheiro na China, subiu 12,1% na comparação anual do mês passado.

Empréstimos bancários ganharam força na China por conta de determinação do governo, que quer dar suporte à economia local em desaceleração. A queda prolongada do setor imobiliário e as rigorosas restrições da covid-19 reduziram a demanda doméstica.

Sem sinais de suspender seus controles contra o vírus, Pequim tem contado com investimentos liderados pelo governo e empréstimos bancários para estimular o crescimento.

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