Economia

Ministro propõe CPMF com cobrança no débito e no crédito

"Nossa proposta é continuar com a mesma alíquota de 0,20% e arrecadar o dobro, vamos cobrar no débito e no crédito", disse Marcelo Castro


	Pagamento: "Nossa proposta é continuar com a mesma alíquota de 0,20% e arrecadar o dobro, vamos cobrar no débito e no crédito", disse Marcelo Castro
 (Getty Images)

Pagamento: "Nossa proposta é continuar com a mesma alíquota de 0,20% e arrecadar o dobro, vamos cobrar no débito e no crédito", disse Marcelo Castro (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2015 às 14h15.

Brasília - Assim que foi anunciado pela presidente Dilma Rousseff que assumirá o cargo de ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB-PI), ressaltou as dificuldades enfrentadas pela pasta que está assumindo e propôs à presidente que a CPMF seja cobrada tanto nas operações de crédito quanto de débito, o que dobraria a arrecadação do governo.

"Nossa proposta é continuar com a mesma alíquota de 0,20% e arrecadar o dobro, vamos cobrar no débito e no crédito", disse o novo ministro.

O novo dirigente da Saúde propõe que tanto a União quanto Estados e municípios recebam os recursos da CPMF.

"Estou propondo uma coisa simples, engenhosa, não vamos aumentar a alíquota, vamos dividir os recursos com a União, Estados e municípios e, de tudo que for arrecadado da CPMF, 50% irão para a seguridade social e 50% para a saúde (25% para Estados e 25% para municípios)", ressaltou.

Segundo Castro, a proposta foi bem recebida pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, e o ex-ministro da Casa Civil e atual dirigente da Educação, Aloizio Mercadante.

"Todos gostaram porque não vamos aumentar alíquota e não vamos onerar alguém individualmente e vamos arrecadar dobrado", ponderou.

Para Castro, que é médico e deputado federal, o ministério da Saúde tem problemas de financiamento e gestão e é preciso melhorar.

O dirigente se mostrou confiante com a aprovação da medida tanto pelo PMDB quanto por outros partidos do governo. "Esperamos que o PMDB e todos os partidos que querem salvar a saúde votem junto", disse.

Acompanhe tudo sobre:cartoes-de-debitoCPMFCréditoDilma RousseffImpostosMinistério da SaúdePersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresSaúde no Brasil

Mais de Economia

Alesp aprova aumento do salário mínimo paulista para R$ 1804; veja quem tem direito

PF faz busca e apreensão em investigação contra fraudes no INSS em descontos de aposentadorias

Governo estuda 'janela de oportunidade' para nova emissão de títulos verdes, diz Dario Durigan

Trump diz que Fed deve reduzir os juros como Europa e China já fizeram