Ex-ministro de Finanças da Argentina Alfonso Prat-Gay conversa com o futuro comandante da pasta, Nicolás Dujovne (Reuters)
Reuters
Publicado em 30 de dezembro de 2016 às 12h50.
Última atualização em 30 de dezembro de 2016 às 12h52.
Buenos Aires - O ministro da Fazenda da Argentina, Nicolás Dujovne, disse nesta sexta-feira que procurará reduzir o déficit fiscal de 4,2 por cento do Produto Interno Bruto previsto para 2017, na sua primeira coletiva de imprensa como representante do cargo.
Ele ainda não substituiu oficialmente o atual ministro Alfonso Prat-Gay. Dujovne terá que lidar com uma economia em recessão em meio a uma inflação elevada que o presidente liberal Mauricio Macri, que assumiu o cargo há um ano, ainda não conseguiu reduzir.
"Em 2017 o programa continua o mesmo: administrar este conjunto de objetivos que temos para melhorar a infraestrutura, reduzir o déficit e eliminar impostos", disse Dujovne, que vai buscar desenvolver uma reforma tributária abrangente e tornar a despesa pública mais eficiente.
Por outro lado, o também nomeado ministro das Finanças, Luis Caputo, disse que o país analisa a possibilidade de emitirdívida nos mercados internacionais em janeiro.
Caputo disse que a Argentina ainda tem espaço para continuar a emitir dívida, porque "não há nenhum problema com a sustentabilidade."