Economia

Novas sanções contra o Irã entram em vigor nesta segunda

Medidas afetarão diretamente as empresas asiáticas ou européias que continuam a importar petróleo de Teerã

Imagem de arquivo de Donald Trump: O atual regime de revogação é semelhante ao que os Estados Unidos praticaram entre 2012 e 2015 (Cathal McNaughton/Reuters)

Imagem de arquivo de Donald Trump: O atual regime de revogação é semelhante ao que os Estados Unidos praticaram entre 2012 e 2015 (Cathal McNaughton/Reuters)

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AFP

Publicado em 5 de novembro de 2018 às 09h06.

Os Estados Unidos restabelecem nesta segunda-feira as sanções contra os setores de petróleo e financeiro do Irã, depois que foram levantadas por Barack Obama e, portanto, marcam a retirada do acordo nuclear de 2015 anunciado em maio pelo presidente Donald Trump.

Essas medidas afetarão diretamente as empresas asiáticas ou européias que continuam a importar petróleo de Teerã ou mantêm relações comerciais com bancos iranianos.

Os Estados Unidos, no entanto, garantiram isenções temporárias a oito países para continuar importando petróleo bruto da República Islâmica, incluindo a Turquia e, possivelmente, a China e a Índia.

A lista será anunciada nesta segunda-feira.

Este regime de revogação é semelhante ao que os Estados Unidos praticaram entre 2012 e 2015, antes do acordo nuclear de 2015 sob o governo de Barack Obama.

Naquela época, a China, a Turquia, a Coreia do Norte, o Japão e Taiwan não estavam sujeitos a sanções, em particular porque estavam gradualmente reduzindo suas importações de petróleo bruto iraniano.

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