Comperj: a ideia da estatal é a adoção de um modelo de negócio diferente, onde o parceiro não entre apenas com o financiamento (Frederico Bailoni/Petrobras)
Da Redação
Publicado em 29 de dezembro de 2015 às 11h45.
As primeiras relicitações para a retomada das obras da Unidade de Processamento de Gás Natural do Polo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) deverão ser lançadas no início de 2016.
Serão relançadas também as licitações para a construção da Central de Utilidade, que será responsável pelo fornecimento de água e de energia destinadas ao empreendimento.
Com a previsão de reinício das obras – que hoje mantém 6 mil dos cerca de 30 mil trabalhadores que empregava no pico de construção – deverão ser gerados até o final do ano 5,5 mil empregos.
Os dois empreendimentos foram os únicos a serem mantidos no Plano de Negócios 2015-2019 da Petrobras. As obras da Comperj foram interrompidas após denúncias de superfaturamento detectado nas investigações da Operação Lava Jato.
A expectativa é que a unidade entre em produção no 4º trimestre de 2018, no mais tardar no primeiro trimestre de 2019. As informações foram dadas por fonte da Petrobras ouvida pela Agência Brasil.
“Quanto à refinaria, nós estamos negociando com três empresas interessadas em estudar um modelo que viabilize a retomada e a conclusão da obra,” disse a fonte.
A ideia da estatal é a adoção de um modelo de negócio diferente, onde o parceiro não entre apenas com o financiamento, mas venha a ser sócio do empreendimento e que assuma os riscos do negócio.