Economia

Nouriel Roubini prevê melhora das economias e destaca EUA

Para Dr. Apocalipse, países desenvolvidos devem crescer a passos anuais em torno de 1,9%


	“A recuperação de países desenvolvidos deve puxar as importações dos mercados emergentes”, explica o economista
 (Evan Kafka/EXAME.com)

“A recuperação de países desenvolvidos deve puxar as importações dos mercados emergentes”, explica o economista (Evan Kafka/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2014 às 13h51.

São Paulo – “Economias desenvolvidas e emergentes devem mostrar recuperação em 2014”. Acredite, a afirmação otimista é de Nouriel Roubini, o pessimista de carteirinha que ficou conhecido como Dr. Apocalipse, após ter previsto a crise de 2008.

Em seu mais recente artigo publicado no site Project Syndicate, Roubini acredita numa recuperação gradual das economias e destaca os Estados Unidos como sua principal aposta.

“Os países desenvolvidos devem crescer a passos anuais em torno de 1,9%. Os riscos extremos são menos salientes em 2014”, afirma Roubini.

O Dr. Apocalipse afirmou ainda que os problemas globais como a crise da Zona do Euro, a desaceleração da economia da China, a guerra entre Irã e Israel e as fortes discussões sobre o teto da dívida americana, devem impactar menos os mercados neste ano.

Sobre os mercados emergentes, Roubini acredita em crescimento mais forte em 2014 – em torno de 5%.

“A recuperação de países desenvolvidos deve puxar as importações dos mercados emergentes”, explica o economista. Para ele, as reformas políticas na China devem trazer menos turbulências econômicas ao país.

Dentre os emergentes que devem se beneficiar deste cenário econômico mais favorável estão Coréia do Sul, Filipinas, Malásia, Polônia, Chile, Colômbia, Peru, México, além dos países que exportam petróleo do Golfo.

Roubini também fez questão de deixar claro que as economias desenvolvidas ainda não terão impulso para grandes voos neste ano, mas as melhorias já observadas nos mercados de trabalho e imobiliário dos Estados Unidos são importantes sinais.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaEconomistasEstados Unidos (EUA)Nouriel RoubiniPaíses emergentesPaíses ricos

Mais de Economia

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados

'Não vamos destruir valor, vamos manter o foco em petróleo e gás', diz presidente da Petrobras

Governo estima R$ 820 milhões de investimentos em energia para áreas isoladas no Norte

Desemprego cai para 6,4% no 3º tri, menor taxa desde 2012, com queda em seis estados