Ranking de organização não-governamental analisou 160 países (.)
Da Redação
Publicado em 3 de maio de 2010 às 23h51.
Dacar - "As mães vivem melhor na Noruega e na Austrália", afirmou nesta segunda-feira a organização Save the children, enquanto no outro extremo está o Afeganistão, pior país na classificação dos "melhores e piores lugares para ser mãe".
A ONG publicou este ranking de 160 países em um informe intitulado "Estado das mães do mundo 2010", revela um comunicado emitido nesta segunda-feira em Dacar.
Entre os dez melhores locais para dar à luz, "a Noruega ocupa o primeiro lugar, seguido de Austrália, Islândia, Suécia, Dinamarca, Nova Zelândia, Finlândia, Holanda, Bélgica e Alemanha", afirma a ONG, que situa Irlanda e França nas 11º e 12º posições, respectivamente.
"Nas dez últimas posições, encontramos o Afeganistão no último lugar, precedido por Nigéria, Chade, Guiné Bissau, Iêmen, República Democrática do Congo, Mali, Sudão, Eritreia e Guiné Equatorial", acrescenta a ONG.
"O que poderia ser feito para melhorar a situação das mães e dos recém-nascidos na África? Apostar mais na disponibilização e formação de médicas", responde a ONG.
Para dar uma ideia da situação, a organização faz comparações: "Na Etiópia, apenas 6% dos nascimentos são assistidos por uma equipe qualificada, enquanto na Noruega praticamente todos os nascimentos contam com a presença de profissionais especializados.
Save the children também afirma que "na Nigéria, as mulheres recebem menos de quatro anos de educação formal", enquanto "na Austrália e na Nova Zelândia, cada mulher passa, em média, mais de 20 anos na escola".
A organização examina "as diversas soluções para que as mulheres que trabalham nos cuidados médicos contribuam para salvar a vida das mães, dos recém-nascidos e das jovens mães".
E lança "uma convocação urgente para aumentar o número de agentes de saúde nas nações mais pobres do mundo".