Economia

Norma de PIS e Cofins na importação de combustível muda

Com a mudança, empresas importadoras poderão obter créditos de PIS e Cofins também na fase intermediária de mistura, além das importações destinadas à revenda


	Petróleo: medida contempla gasolina, óleo diesel, Gás Liquefeito de Petróleo, derivado de petróleo ou de gás natural, e querosene de aviação
 (Sérgio Moraes/Reuters)

Petróleo: medida contempla gasolina, óleo diesel, Gás Liquefeito de Petróleo, derivado de petróleo ou de gás natural, e querosene de aviação (Sérgio Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2014 às 10h29.

Brasília - A Receita Federal publicou nesta segunda-feira, 04, no Diário Oficial da União (DOU) instrução normativa que altera regulamentação anterior sobre PIS, Cofins, PIS-Importação e Cofins-Importação incidentes sobre a comercialização no mercado interno e a importação de combustíveis.

A medida contempla gasolina, exceto de aviação, óleo diesel, Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), derivado de petróleo ou de gás natural, e querosene de aviação.

Com a mudança, as empresas importadoras desses combustíveis poderão obter créditos de PIS e Cofins também na fase intermediária de mistura, além das importações destinadas à revenda, o que já era permitido apenas para gasolina.

O benefício abrange os recolhimentos feitos pelo regime de não-cumulatividade e os créditos das empresas serão calculados a partir das alíquotas baseadas no peso ou volume do produto importado.

São elas, para PIS-Importação e Cofins-Importação, respectivamente: R$ 46,58 e R$ 215,02 por metro cúbico, no caso de gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação; R$ 26,36 e R$ 121,64 por metro cúbico, no caso de óleo diesel e suas correntes; R$ 29,85 e R$ 137,85 por tonelada, no caso de GLP, derivado de petróleo ou de gás natural; e R$ 12,69 e R$ 58,51 por metro cúbico, no caso de querosene de aviação.

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