Páscoa: a pesquisa ouviu 500 lojistas do município (José Cruz/Agência Brasil)
Agência Brasil
Publicado em 13 de março de 2018 às 18h49.
Pesquisa do Centro de Estudos do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL Rio), divulgada hoje (13), indica que a Páscoa representará aumento de 1% nas vendas do comércio da capital fluminense, contra queda de 0,5% registrada em igual período do ano passado. A pesquisa ouviu 500 lojistas do município.
Na avaliação do presidente do CDL Rio, Aldo Gonçalves, o crescimento projetado é bem modesto, "porque a situação ainda não está muito boa para o setor, principalmente no Rio de Janeiro".
Gonçalves disse que há uma tendência de melhora da economia no Brasil, conforme sinalizam os indicadores macroeconômicos, com queda dos juros, inflação baixa, estabilização do desemprego.
No entanto, ele salientou que "no Rio de Janeiro, com seus problemas específicos, o comércio está sofrendo muito. Por isso, a nossa expectativa é de um crescimento muito modesto". Além da questão da insegurança, pesa também sobre o setor o comércio informal.
De acordo com o presidente do CDL Rio, os comerciantes estão apostando na diversificação de presentes na Páscoa, saindo do segmento específico de chocolate.
"Porque é uma tendência moderna de não deixar as crianças engordarem muito. Por isso, as compras deverão se estender também para brinquedos, bichos de pelúcia, jogos eletrônicos, aproveitando esse lado também lúdico, religioso e de romantismo da Páscoa, para fazer os casais e famílias se presentarem não só com ovo de chocolate".
Para 65,5% dos lojistas entrevistados, o preço médio dos presentes por pessoa deve ficar em torno de R$ 100,00; para 23,6%, até R$ 200,00; para 8,2%, até R$ 260,00 e, para 2,7%, acima de R$ 270,00.
Como forma de pagamento, os clientes deverão utilizar cartão de crédito, cheque pré-datado e dinheiro em espécie.
A pesquisa revela ainda que 23,5% dos lojistas contrataram trabalhadores temporários para as funções de vendedor, caixa, promotor de vendas, demonstrador e repositor. Desses, 15% disseram que pretendem efetivar esses funcionários, mas que isso depende do comportamento das vendas.