Economia

Nível de emprego na indústria paulista cai 0,29% em abril

Sem ajuste sazonal, houve avanço de 0,39%, com a geração de 8,5 mil vagas no mês

Indústria: no acumulado do ano até abril, foram criadas 21 mil vagas (Germano Luders/Exame)

Indústria: no acumulado do ano até abril, foram criadas 21 mil vagas (Germano Luders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de maio de 2017 às 11h44.

São Paulo - O nível de emprego na indústria paulista caiu 0,29% em abril ante março na série com ajuste sazonal, informou o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon), da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp) nesta quarta-feira, 17. Sem ajuste sazonal, houve avanço de 0,39%, com a geração de 8,5 mil vagas no mês.

Assim, no acumulado do ano até abril, foram criadas 21 mil vagas, com aumento do nível de emprego de 0,97% na série sem ajuste sazonal.

De acordo com o diretor titular do Depecon, Paulo Francini, o aumento do emprego industrial segue "embasado na geração de postos de trabalho no setor de açúcar e álcool, que influenciou o saldo de março e mais fortemente abril". "[De forma geral,] não há otimismo e recuperação para o emprego na indústria", afirma Francini em nota à imprensa. Esse foi o segundo mês consecutivo de resultado positivo e sob a influência do setor sucroalcooleiro, que está aquecido por conta do período de safra.

Segundo a Fiesp, a geração de postos de trabalho em abril aconteceu em nove dos 22 setores pesquisados no mês. Outros dez segmentos tiveram destruição de vagas e três ficaram estáveis. Entre os setores com saldo líquido positivo, os destaques foram a indústria alimentícia (6.627), de coque, derivados de petróleo e biocombustíveis (2.083), produtos de borracha e plástico (1.919) e confecções e artigos do vestuário (1.051).

Por região, a geração de vagas só aconteceu no interior (0,67%), enquanto na Grande São Paulo houve recuo de 0,09%. Nas diretorias regionais, o avanço mais intenso aconteceu Jaú (4,56%), influenciado pelo setor de coque, petróleo e biocombustíveis (53,92%). Já a variação negativa mais significativa ocorreu emSão João da Boa Vista (-7,14%), influenciada por produtos de minerais não-metálicos (-5,12%).

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