Economia

Aumento da Selic não prejudica investimentos, diz Barbosa

Ministro interino da Fazenda afirmou que a aceleração do crescimento é compatível com o controle da inflação


	Nelson Barbosa: "não é 0,25 a mais ou 0,25 a menos na taxa de juros que causa mudanças de perspectiva de longo prazo", afirmou
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Nelson Barbosa: "não é 0,25 a mais ou 0,25 a menos na taxa de juros que causa mudanças de perspectiva de longo prazo", afirmou (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2013 às 12h27.

São Paulo - O ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou nesta quinta-feira que o aumento da Selic definido pelo Banco Central na véspera não vai prejudicar os investimentos no país e que a aceleração do crescimento é compatível com o controle da inflação.

"Não é 0,25 a mais ou 0,25 a menos na taxa de juros que causa mudanças de perspectiva de longo prazo. A inflação no Brasil continua seguindo o sistema de metas", afirmou Babosa, acrescentando que a ação do BC foi "correta" para ancorar as expectativas de inflação.

Barbosa, que é secretário-executivo do Ministério da Fazenda, participou de encontro com representantes da associação das montadoras, Anafavea.

Na noite de quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a Selic em 0,25 ponto percentual, a 7,50 por cento ao ano, iniciando um ciclo de aperto monetário. Mas muitos agentes econômicos criticaram a decisão do BC, dizendo que, diante da inflação pressionada, a alta deveria ter sido maior, de 0,50 ponto percentual.

Barbosa defendeu que a esperada aceleração da atividade para este ano não vai prejudicar o controle dos preços e defendeu que o governo está trabalhando para melhorar a infraestrutura do país, o que auxilia a diminuir a pressão sobre a inflação.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralEstatísticasIndicadores econômicosJurosMercado financeiroMinistério da FazendaSelic

Mais de Economia

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados