Economia

Negociações para banco dos Brics atingem impasse, diz fonte

Países dos Brics ainda não chegaram a uma definição sobre onde será localizada a sede da instituição, segundo autoridade

Presidentes russo e sul-africano: negociações travaram por disputa entre China, Índia e África do Sul sobre quem sediará o banco (Mikhail Klimentyev/Reuters)

Presidentes russo e sul-africano: negociações travaram por disputa entre China, Índia e África do Sul sobre quem sediará o banco (Mikhail Klimentyev/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2014 às 08h29.

Fortaleza - Pouco antes da assinatura de um acordo para lançar um <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/bancos">banco</a></strong> conjunto de investimento, os países dos <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/brics">Brics</a></strong> ainda não chegaram a uma definição sobre onde será localizada a sede da instituição, afirmou à Reuters uma autoridade sênior envolvida nas negociações no final de segunda-feira.</p>

Os líderes de Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul devem assinar um acordo nesta terça-feira que cria o banco de 100 bilhões de dólares e um fundo de reservas do mesmo tamanho para desafiar o domínio do Ocidente sobre as finanças globais.

As negociações travaram por enquanto devido a uma disputa entre China, Índia e África do Sul sobre quem sediará o banco. O desentendimento também adiou uma decisão sobre qual dos países terá a primeira presidência de cinco anos do banco.

"Isso deveria ser fácil de resolver mas temos essa rixa. Se isso não avançar, talvez tenhamos que deixar a decisão para outra reunião", disse a autoridade, que pediu para não ser identificada.

Outro negociador confirmou que uma decisão não tinha sido alcançada.

Um atraso pode ser um obstáculo para os Brics, que veem a criação do banco como um importante passo para ganhar mais influência na formação da arquitetura financeira mundial.

Autoridades russas e indianas tinham sinalizado que a chinesa Xangai liderava as cidades que poderiam ser a sede do novo banco.

Acompanhe tudo sobre:BancosBricsFinançasInvestimentos de governo

Mais de Economia

Pacheco afirma que corte de gastos será discutido logo após Reforma Tributária

Haddad: reação do governo aos comentários do CEO global do Carrefour é “justificada”

Contas externas têm saldo negativo de US$ 5,88 bilhões em outubro

Mais energia nuclear para garantir a transição energética