Jair Boslonaro: presidente falou sobre mudanças no FGTS (Marcos Corrêa/PR/Palácio do Planalto/Reprodução)
Estadão Conteúdo
Publicado em 22 de julho de 2019 às 15h06.
Última atualização em 22 de julho de 2019 às 16h16.
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira, 22, acreditar que o ministro da Economia, Paulo Guedes, vai definir o desenho final para as regras dos saques das contas do FGTS "nos próximos dias".
O chefe do Executivo minimizou ainda as declarações sobre acabar com a multa de 40% do FGTS para quem é demitido sem justa causa. "Não falei que ia acabar com a multa, até porque não tenho poder para isso. Tem que passar pelo Parlamento", disse.
No sábado, o presidente já havia informado que não vai propor o fim da multa de 40% sobre o FGTS de empregados demitidos sem justa causa. “Em nenhum momento vocês vão me ouvir falando de acabar com multa de 40% FGTS”.
Ele ponderou, no entanto, que a multa virou regra, uma vez que é difícil ocorrer, segundo ele, demissões sem justa causa. “Dificilmente, você dá demissão por justa causa. Mesmo dando, o cara entra com ação contra você. Dificilmente se ganha ação nesse sentido. Os patrões pagam [a multa]”, disse.
“Assim como quem estava empregado ficou mais difícil ser demitido, quem empregava começou a não empregar mais pensando em possível demissão”, justificou. Apesar disso, afirmou: “Não vou propor [o fim dos] 40%”.
Bolsonaro afirmou ainda que a área econômica está "ultimando" o texto do Executivo para a reforma tributária. "Isso está avançado. Vai dominar a pauta da próxima reunião de ministros", disse.